quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Enough

É estranha a maneira como eu me sinto. Na verdade, ainda parece que tenho um grande peso nas costas, mas só às vezes. Percebi que quando tocam em seu nome, perco meus pensamentos. Logo, você volta a me atormentar. Eu não quero ouvir o seu nome. Nem saber se você está bem ou mal. É claro que se você estiver bem, ficarei feliz. Mas não quero saber. Aproveitarei esse final de ano, como já disse, para me desligar. É provável que não me vejam mais por aqui, talvez eu volte depois do ano novo, mas quero me fechar. Eu vou ler até as letras ficarem estampadas no meu rosto, eu vou viajar e ouvir músicas. Desliguei todos os aparelhos eletronicos de casa. Quem precisa de televisão? Eu não. Só quero saber dos meus livros, do meu mundo e das minhas músicas. Quem precisa de mais? O peso nas minhas costas tem que passar. Quero voltar renovada! Não existem problemas no meu mundo, muito menos realidades. Percebi que preciso de pouco para estar satisfeita. Então é isso, eu me desliguei.

O meu ano foi ótimo, ou quase ótimo. Apesar dos pesares eu não tenho muito do que reclamar. Feliz Ano Novo e creio que só volto em 2009! That's it guys, let's take a break.

xoxo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Twilight and Christmas!

Hello Everybody, esse vai ser um post estilo Querido-Diário!
Sexta-feira fui ao cinema assistir Twilight (ou Crepúsculo), que é um dos meus livros preferidos. Ok, mentira, é meu amorzinho mesmo. Emprestei o meu livro para uma amiga hoje e meu coração ficou apertado. Ai se acontecer algo com ele, eu surtarei. Eu sou completamente apaixonada por histórias de amor, e Twilight me fez viajar longe demais, me fez acreditar e sonhar com um amor como o de Edward e Bella. Enfim, o filme não ficou ruim, tenho que dizer. Na verdade, eu até gostei! É claro que não mostra nem metade do amor dos dois, mas ficou bem bonito. Eu queria saber como é para alguém que não leu o livro, qual é a opinião daqueles que mal sabem a história desses dois. Eles não têm sorte, eu e todas as pessoas que lemos temos sorte. Pois nos deliciamos, nos apaixonamos junto com Bella e deliramos também. Na verdade, é um livro que nos faz perder a noção. Quando eu li, me fechei completamente do mundo e só havia eu, Edward e Bella. Não houve quem conseguisse me provar que a realidade era melhor. Eu desejei mais do que tudo fazer parte daquela história. Quero dizer, por que nós, pessoas normais, não podemos ter um amor desse jeito? Por que amar para sempre só pode ser quando se é um vampiro? Bom, é meio difícil para mim explicar sobre Twilight. Me tira realmente do sério! Eu amo mais do que qualquer coisa essa história, ela é totalmente... perfeita! É FANTÁSTICA! Ok, voltando ao assunto do filme... A atuação dos atores foi boa, com destaque em Rob Pattinson (Edward) que me impressionou. Como aquele garoto que fez Credic pôde me fazer arrepiar daquele jeito? Ele era REALMENTE o Edward. Foi lindo, muito lindo. Eu preciso dizer que a cena em que Bella e Edward chegam na escola juntos pela primeira vez é demais. O que era aquele Rob de óculos, sorrindo como o Edward faria? God, was amazing! hahaha Apesar de muitos cortes, e da história do filme não ter ficado tão linda quanto o livro, o filme ficou bom. Mas eu recomendo á todos que leiam, pois é um livro maravilhoso!

Colocando Twilight de lado... Christmas!
O Natal é a minha época predileta do ano. Eu espero por ele como uma criança que ainda acredita em Papai Noel, e na verdade, eu até queria acreditar ainda. Sabe, as cidades ficam iluminadas, as casas cheias de enfeites, árvores de natal, papais noeis espalhados por todos os cantos. As luzes quando a cidade dorme, são perfeitas. Normalmente, costuma viajar a noite, ou olhar a cidade quando todos estão dormindo. O silêncio, as luzes, a lua. Não há paz, e beleza, mas divinas que essas. Quando estou nesses momentos sozinha, sinto vontade de sorrir. Ainda há muita coisa linda por todos os cantinhos, coisas que me fazem sorrir. Não preciso de memórias, não preciso do presente mais caro e luxuoso. Não preciso ter um amor, não preciso de nada. Só da noite, das luzes de Natal, e isso é tudo que preciso para ter motivos para sorrir. É tudo muito bonito. Eu aproveitarei para me desligar de tudo nesse final de ano. Estarei completamente fora de área. Eu preciso de paz, para poder começar 2009 de um jeito bom. Mas eu escreverei aqui antes do ano novo. Então, para você que ainda não viu eu recomendo abrir a janela de casa quando estiver escuro e admirar a vista. O Natal é maravilhoso, é cheio de boas energias, de boa vontade. Eu quero desejar um Feliz Natal (antecipado) para todos. Todo mundo mesmo. Espero que vocês saibam aproveitar o natal de vocês e fazer dele o melhor possível. Não esperem presentes, dêem presentes. Ver alguém sorrir é tão bom quanto sorrir por alguém!

Merry Christmas.
"And so this is Christmas. For weak and for strong, for rich and the poor ones, the world is so wrong. And so happy Christmas, for black and for white, for yellow and red ones. Let's stop all the fight. A very merry Christmas and a happy New Year. Let's hope it's a good one without any fear..."

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

maldita distância

Eu ando com uma caixinha na bolsa, caixinha que te guardei dentro. Ando pelas ruas e sempre que preciso, te tiro da caixinha. Quando preciso de um abraço apertado, quando preciso deitar no colo de alguém e chorar, desabafar. Te tiro da caixinha para poder rir, contar meus segredos, uma novidade boa, ou ruim. Mas te tirei tanto da caixinha, que resolvi deixar-te solta. Para você poder respirar mais, rir mais, viver mais. Até fiquei com ciúmes. Você saiu da minha caixinha e têm outras pessoas querendo-te para elas. Pensei em te colocar na caixinha novamente, mas não quero ser egoísta. Então prometa que serei sempre a dona da sua caixinha, que ninguém será tão importante e essencial quanto eu. Entretanto, não é você quem guardo em minha caixinha. É a nossa amizade, nosso amor, nossa irmandade. É meu símbolo, porque alguém fez com que você ficasse longe, muito longe. E para poder rir contigo, e para poder ter seu abraço, seus conselhos, acabou ficando difícil. Sempre achei que tivesse pessoas ótimas comigo, mas você foi quem me segurou quando as mesmas me empurraram para que eu caísse. Maldita essa distância que me deixou longe de quem realmente me apoia. E posso afirmar, são poucos aqueles que têm alguém como eu tenho. Alguém para eu fingir guardar em uma caixinha, alguém com quem se possa contar acima de tudo. Alguém que acompanha seus sonhos, alguém que não vai romper um namoro com você e não vai te deixar para baixo. Alguém para você chamar de Melhor Amiga com absoluta certeza. Mas essa maldita distância tinha que atrapalhar em algo. Te tenho de longe, mas sei que tenho. Sei que nada pode me machucar quando tenho você. Sei também que o futuro nos aguarda, juntas, sem essa tal maldita distância!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

not now

Madrugadas vêm, vou dormir depois de um sorriso seu, só assim consigo pegar no sono tranquilamente. Vem aqui, me diz como isso foi acontecer. Por que sempre quando tento falar sobre você, as palavras parecem não sair, somem, assim como o vento que passa por mim sem que eu perceba. Eu achei que estava tudo bem, e realmente estava. Mas quando você disse que teria de ir, eu me perguntei o que fiz de errado. Ei, eu fiz algo de errado? Esperar o tempo passar e me dizer o que fazer sempre me tirou do sério, não dessa vez. Dessa vez eu resolvi esperar. Você dizia e me acalmava de maneira incontrolavel, então não há porque párar. Continua aqui, não precisa ir embora. Você sabe que pode ficar. Ninguém vai te julgar, não há o que temer. Descobri que sou fraca. Que toda a aperência de garota - ou mulher - forte era só pose. Vesti uma fantasia, eu não quero mostrar para ninguém o quão fraca sou. Se eu vivo caindo, por que deixar os outros verem isso? Eu não quero cair mais. Eu quero que a pose de garota forte seja verdade. Eu acredito que sim, posso ser forte, muito forte. Mas posso também dizer, uma vezinha... queria que você ficasse. Queria que você não estivesse com algum problema, talvez você nem tenha um problema! Não há porquê usar a distância quando nos sentimos bem aqui. Se você se sente bem, não há porquê. Quando hesitei, eu pude segurar a sua mão, poderei segura-la novamente se precisar? Diz que sim, diz que vai me ajudar a levantar se eu cair. Diz que se eu precisar, você vai deixar eu chorar no seu ombro. Não preciso de mais nada, só alguém que me segure. Alguém que me salve de mim mesma. Não vou pedir nada, além da sua mão. Não preciso de mais nada, você sabe com o quê eu me contento. Então, não vai. Sei que o tempo não ajudou, mas não preciso de muito. As madrugadas vêm e eu me pergunto aonde se encontra meu paraiso! Ouvi e vi que amores eternos e verdadeiros não existem, e não quero acreditar nisso. Outro dia mesmo, falando com a moça experiente, eu perguntei se existia. Ela não respondeu. Eu quero acreditar, quero acreditar que terei em quem confiar, em quem me segurar, que decepções serão passado e que poderei dormir sorrindo olhando seu cabelo bagunçado no travesseiro ao lado, e suas mãos segurando as minhas mãos para que dormir seja ainda mais aconchegante.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

real dreams

Olhei pela janelo do avião, estava escuro lá fora, mas eu enxergava as luzes da cidade nessa véspera de Natal. Não sei quantas vezes já desejei estar partindo, sei que perdi a conta há muito tempo atrás. Escrevi em linhas tortas os meus sonhos, os meus medos. E as palavras sempre me ofereceram um abrigo. Ouvi ele cantar. Oh, my feelings are more important than yours. Desculpe, eu nunca fui boa o bastante com despedidas. Mas, talvez, eu volte o ano que vem... para uma visita, pode ser? Ah, você sabe que é difícil para mim também. Eu implorei por um último abraço, um último olhar. Agora os carros correm por você nesta noite, não posso deixar que as coisas passem por você. Abaixe o vidro, aumente, aumente mais o volume do seu rádio. E quando o vento bater forte contra o seu rosto, você poderá sentir o doce sabor da beleza natural, da liberdade. Não, nós não precisamos dessa infelicidade. Mas eu fechei a porta atrás de mim, e permaneça lá dentro até que não tenha mais notícias minhas. Eu dançaria no piso gelado da sua cozinha, com uma de suas camisetas. E poderíamos permanecer acordados até o sol mostrar-se novamente. Eu sorriria para você antes que seus olhos ficassem pesados e você precisasse fecha-los. Olhei pela janela do avião com você em mente. Eu estou à caminho! Até que o relógio ao meu lado soou alto em meu ouvido. Marcando seis e quinze da manhã. Eu tinha que me aprontar, tinha que me levantar. Mas eu fiquei na cama. Desejando não ter acordado. Posso viver só em sonhos? Eles são tão melhores...

ps: despertadores e compromissos nunca gostaram de mim. E nem eu deles.
ps²: título criado pela Má.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

so would I be out of line if i said, i miss you?

Eu fui ao teatro domingo, adoro esses programas que faço junto do papai. É sempre tão bom conhecer e ver coisas que eu não vejo todos os dias, sair da rotina. Diante do palco com atores, cenário e figurino, lembrei de quando era eu lá em cima. Quando era eu interpretando, e sendo aplaudida. Como era bom estar lá em cima, e ninguém sabe como a sensação é boa. Esperar a sua cena chegar deixa você eufórico. Eu mal conseguia ficar parada quando estava esperando minha cena, e quando chegava lá, quando as luzes estavam em mim, era uma sensação estranha, e ótima. Como era bom ser alguém diferente no palco. Sinto saudades, e preciso realmente voltar ao teatro! Tenho saudade de tanta coisa, de tanta gente... Lembro daqueles que estavam sempre ao meu lado, e hoje, não estão mais. Eu tinha alguém para me ouvir e sabia que esse alguém me levantaria se eu caísse, hoje eu não tenho mais. E dói saber disso, dói sentir falta de uma pessoa que antes te fazia rir, que falava contigo sobre nada e era tudo tão bom! Sei que todos aqueles que perdi estão por aí com suas novas vidas (nas quais eu não existo mais) e provavelmente, estão ótimos. Mas me pergunto: será que eles sentem a mesma falta que eu sinto? Já não tenho mais esperanças nas pessoas, todas elas me fazem duvidar de cada palavra. Acho que tenho criado uma defesa, eu estou exausta de toda essa futilidade e mentira de todos vocês. Cansei, realmente, de me sentir segura e ver que tudo era uma mentira. Em alguns segundos eu sinto todo o meu mundo particular ir ao chão. E não entendo como posso continuar confiando em qualquer um, se todos vão me decepcionar. Sinto falta de sinceridade. Sinto falta de paz, de amigos verdadeiros, de conforto. Estão todos muitos afastados, e tudo o que eu quero é um lugar que eu possa ficar, um colo que sei que não irá me decepcionar. Olho para frente e vejo que são poucos aqueles que me oferecem verdadeiramente uma mão amiga. Mas me diga, por quê as pessoas são tão artificiais?

domingo, 30 de novembro de 2008

he... always



Antes de tudo, eu logo vou avisando que este é um post extremamente significativo para mim, mas que pode soar extremamente ridículo para outros. O texto não está concluido, pois é grande demais, então só coloquei parte dele. Pode ser que a maioria não entenda, mesmo, mas não é muito para entender, é só algo que escrevi para alguém! And that's for Dougie, even if he never listen about this...

É mais um ano. É o segundo aniversário que eu vou celebrar em casa, quietinha, só imaginando o que você vai estar fazendo. Vinte e um anos, você está mesmo virando um homem? Diz para mim que não, porque eu amo o seu jeito criança, confesso. Acho que passei o ano todo pensando no que falar, de qualquer jeito, você não vai saber. O ano passado foi a mesma coisa, eu não sabia o que dizer e quando eu vi, já não cabia de tanto que escrevi. Será que agora vai ser assim também? Eu tenho que ler de novo tudo o que escrevi à você no último aniversário, porque sei que a coisa só aumentou. Não sei mais se isso é bom ou se é ruim, sei que estou "junto" à você por mais de um ano. Dá para acreditar? Eu achei que uma hora, ia passar. Como já aconteceu em outras vezes. Eu até me distanciei por um tempo, mas bom, eu voltei. Figuramente, mas voltei. Até passei o ano sem ler fanfics e senti falta, ai como sinto falta de me deliciar com aquelas histórias que te envolviam. E quando eu te vi, o vazio só aumentou. Eu acho que imaginei tanto você naquelas histórias que quando você apareceu na minha frente, eu cai na real e vi que era tudo falso. ERA TUDO FALSO. E eu tenho que colocar isso na minha cabeça o tempo inteiro. Mas bom, você vai ter festa hoje? Alguém vai fazer café da manhã para você? Com certeza sua namorada vai estar contigo, não é?! Não conte para ninguém, eu imploro, para não chegar aos meus ouvidos e o vazio não abrir ainda mais. O buraco que antes eu achava ser pequeno e se mostrou muito grande. Hoje é seu dia e eu não posso ficar falando em como meus sentimentos são tristes e doloridos, é o seu dia e eu deveria estar feliz. Mas como a Bella, eu odeio os aniversários. Não os meus, porque eles me tornam mais independente eu acho, mas odeio os seus, pois parecem te arrastar para mais longe de mim! Eu vou estar contigo em um aniversário, eu sei que vou. E vou te acordar da maneira mais grotesca e animada de todos os tempos, e tenho certeza que vai ser o seu melhor aniversário. Você não tem idéia de como foi ruim ver todas aquelas pessoas com você, mas meu Deus, isso é tudo irreal, não é? Então porque dói tanto? Juro que não estou sendo dramática. Deixa eu te ligar? Deixa eu dizer que você está ficando velho? Deixa eu zoar você, brincar com você e te abraçar e não largar nunca mais? Deixa eu desejar o Feliz Aniversário mais lindo do mundo? Deixa eu te dar um presente? Deixa eu passar o dia inteiro, só eu e você? Deixa eu ficar com você, pelo menos no seu aniversário? Deixa eu te conhecer de verdade? O verdadeiro V O C Ê. Com dedo no nariz, arrotos e com músicas do Blink 182? Me ensina a tocar baixo? Ou a gente pode tocar junto? Canta para mim? Eu não quero saber de ninguém além de você. Caramba, você merece tudo de melhor. Você merece toda a felicidade do mundo. Mas deixa EU te fazer feliz? ok, vou parar. Quem vai te fazer feliz? Com quem você vai estar realmente feliz? É com ela? Bom eu espero que você esteja pulando de alegria pela casa, espero que sua vontade de sorrir seja tanta que você adormeça sorrindo. Diz para mim que ela te faz feliz. Tá bom, não diz. Não diz, por favor. Deixa quietinho dentro de você, tá? Eu te quero feliz, mas não abusa... O que será que sua mãe vai dizer? Amor, como vai ser seu dia? Agora é mesmo seu aniversário, meia noite chegou, não sei se já chegou aí, mas eu já estou te desejando feliz aniversário, pelo menos nos meus sonhos. Hoje eu até estou lendo fic, mas eu ainda não sei o que te dizer. Você faz meus dias serem melhores... e quando está tudo ruim, eu só preciso lembrar de você. Eu acho que me prendo tanto a você que esqueço completamente da minha vida. Se é que eu tenho vida, né? Não existe vida para mim sem você, eu já não lembro como era sem você, como é mesmo que eu vivia? Se tudo que eu faço é baseado em você. (...)

Eu não precisaria de nada, se tivesse seu sorriso. E seus braços envolta de mim um dia serão eternos. Feliz Aniversário, amor... que venham mais mil textos baseados em você!
ps: i love you (haha)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

up and down

Creio que, às vezes, olhamos para nossa vida e não vemos obstáculos. Não há preocupações, não há nem em quê pensar. E sinto um vazio estranho quando é assim. Questiono-me porque precisamos estar tão distantes... Tem gente que escreve sobre o lixo na rua, sobre o aquecimento global, sobre os animais, ou sei lá, mas eu sempre prefiro falar das minhas pequenas (ou grandes) dores. Sempre acho mais bonito quando é sobre amor e todas essas coisas, sinto-me colocando um pedaço de alma em cada palavra e linha escrita. Eu não quero olhar para a minha vida e não ter uma razão. Sei que no fundo há uma razão, mas ela é tão distante. Você está lá, e tem sua vida, e eu estou aqui. Por que parecemos estar em mundos completamente diferentes? Não há quem consiga, eu tentei, mas não há quem consiga tirar isso de mim. Não torne-se ainda mais distante, fica mais um pouquinho e fale como você gostaria de ouvir minha voz. Não me leve tão a sério, nem sempre o que peço é o que realmente quero (como quando digo que quero que pare de me perturbar). Não precisa ir embora, fica. Eu quero, é sempre tão bom poder conversar com você. É sempre tão bom não precisar explicar e ser entendida. Você não pode fazer isso, como se não houvesse nada. Eu sei que há, e você também. Você poderia sentar no meu sofá e ficariamos falando sobre tudo, ou nada, e seria sempre tão confortável! Queria que fosse sempre assim, queria que mais pessoas tivessem esse dom comigo. Dá para o cara dos meus sonhos os seus dons quando se cansar deles? Eu poderei ter quem eu sempre quis, do jeito que eu sempre quis. Eu não posso acreditar quando dizem que nem sempre podemos ter o que queremos. Eu vou ter, tudo aquilo que almejo. Tintim por tintim. Eu preciso disso, preciso vencer uma luta comigo mesma! E não diga, e não insinue, que não estará ao meu lado. Por que será tudo mais fácil com você lá. Não precisa dizer nada, só respira. Só olha para mim e sorri, com carinho. Aquele carinho sincero que eu ainda não conheço... é tudo o que eu preciso. Só preciso saber que você vai estar comigo, e o resto dou conta. Quando as estrelas brilharem forte no céu e a lua ilumir sua noite, eu quero que você lembre de mim. E só de mim. Se possível, sorria. O seu ar de tranquilidade sempre tranquilizará quem ao seu lado estiver!

Dorme sobre as estrelas, o ar vai soprar contra o seu corpo e você não sentirá frio. Ninguém se sentirá sozinho novamente.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

i think i'm afraid

Eu nunca entendi porque sempre fui de adiar as coisas. Quando eu tenho prova, enrolo o dia inteiro para estudar. Não sei por quê, talvez seja preguiça. Mas não é de provas que quero falar. É de quando adiamos tudo. Quando temos que fazer algo e acabamos adiando. Eu ouvi dizer que, provavelmente, isso seja causado por medo. Medo do fracasso sabe? Quando esfregam na sua cara que você não é boa/bom o bastante. Quando eu era mais nova, queria ser modelo e vivia enchendo a minha mãe para me levar à uma agência, e ela sempre dizia que não, que a pressão era muita e que ela não queria aquilo para mim. Mas aquilo o quê? Bom, as modelos são provas de que, às vezes, as pessoas esfregam na nossa cara que não somos bons o bastante. Desculpa aí querida, mas você não serve para desfilar para a minha marca. Você é gorda demais, quero modelo mais magra. A modelo, ou o modelo, levam alguns (vários) tombos até chegarem no topo, até chegarem aonde querem. Alguém, um dia, vai dizer que você não é bom o bastante. E você não pode acreditar. Por que todos nós somos bons o bastante, milhões e milhões de pessoas vão dizer coisas ruins sobre e para você, e claro, isso não pode te abalar. Mantenha em mente que você é ótima, ou ótimo, e não importa o que os outros digam, você continua sendo ótima. O otimisto não é algo muito comum em algumas pessoas, e eu nem sou tão otimista assim, mas às vezes, eu preciso pensar somente no lado bom. Dizem que é se iludir, em certas horas, mas eu acredito que o meu pensamento positivo ajuda em alguma coisa. E se você não acredita em você, quem é que vai acreditar? Colocar mais fé em você mesmo, é a minha nova meta. Eu preciso me valorizar. O mundo precisa. Meu pai sempre diz que preciso acreditar mais em mim mesma, que assim, tudo vai dar certo. E eu acredito, e acho também, que todos deveriam acreditar. O medo não nos leva em lugar nenhum, só serve mesmo para passar por cima dele e ver que você pode tudo. E é isso que eu preciso fazer, deixar o medo de lado, por que no final... tudo vai dar certo!

ps: otimismo, é disso que eu preciso, e bom... acreditar um pouco mais em mim também está na lista! Bom fim de semana para vocês haha, e ah, não gostei muito do meu post de hoje, mas não quero deixar desatualizado e bom, pode servir para alguém, de qualquer jeito!

xoxo

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

welcome to the jungle!

Na minha casa, o som da televisão é alto, a minha mãe grita quando fica nervosa e a minha irmã sempre deixa a sala-de-estar uma bagunça, assim como o meu irmão deixa uma bagunça na cozinha quando decide fazer algo para comer. Na sua casa, a sua mãe pode falar ainda mais baixo quando está nervosa, a sua irmã pode ser bilhões de vezes mais organizada que você, e na verdade, quem deixa a cozinha bagunçada é o seu pai. Cada um de nós tem uma vida. Pode ser que o carioca seja mais tranquilo, não leve as coisas tão a sério, enquanto o paulistano se estressa até com a porta do apartamento que não fechava porque o tapete estava atrapalhando. Eu sou diferente de você, que é diferente daquele fulano ali, que é diferente do João, que é diferente da Lucia... e assim vai indo. Eu vivo em um mundo amplo e abarrotado de gente. De culturas, manias, jeitos, histórias, habitos, totalmente diferentes. Eu tenho meu jeito e você tem o seu, e a vida vai passando desse jeito. A minha idéia pode não ser igual a sua, mas quem se importa? Bom, eu não. Mas o João, ou mesmo a Maria, não gostam do meu jeito de pensar e se sentem ofendidos com a minha opinião. Na minha cabeça tem cores vivas, na sua cabeça, as cores escuras vencem. Eu vivo numa total vida de sonhos, não gosto da realidade, mas tem gente nesse mundão que acha que sonhar é coisa de criança, e que viver a realidade é ser madura. Nem sempre, as nossos idéias são as mesmas, nem sempre os meus hábitos são os mesmo que os seus. Somos todos diferentes e ao mesmo tempo, todos iguais. E nessa completa desorganização, nesse abarrotar de idéias e opiniões nós temos o obrigação de respeitar o próximo, e nos respeitar também. Ali na avenida, a moça fútil anda de salto sem um nada na cabeça, o outro cara ali, atravessando a rua, ele faz medicina na USP, mas odeia política. E a moça fútil nem sabe mais quem é o nosso presidente. Na rua, você vê, e ouve, todas as coisas possíveis. Eu olho pela janela e vejo que cada dia mais as idéias se modificam e cresce uma nova geração nesse Brasil. Ou mesmo em qualquer outro canto dessa Terra. Então, desejo que essa tal nova geração seja melhor, seja mais consciente. Afinal, nós não moramos em uma floresta e eu ainda quero respeito pela minha opinião e pela opinião de todo o mundo. Cada um tem sua cabeça cheia de coisinhas, como uma mala cheia de roupas. Têm até aqueles que não têm nada nessa tal "mala", mesmo assim, ainda temos que nos respeitar! Ou moramos mesmo em uma floresta cheia de animais? Oh, juro que essa é uma pergunta difícil, porque às vezes, eu até acho que convivo com animais. Parem de se bater rapaziada, eu acho que vocês deveriam latir ao invés de resolver as coisas no tapa, não é?! A nova sociedade desse planeta não pode deixar que o respeiro vire uma coisa rara...

Eu acho que tenho escrito sobre assuntos diferentes agora, porque ando sem muita inspiração para os meus textos antigos. Ainda acho que eles são parecidos e todas essas coisas, espero que logo isso tudo mude e eu possa voltar a escrever os textos breguinhas do jeito que eu gosto! Apesar de que, eu também gosto de escrever sobre assuntos que me rodeiam no dia-a-dia. Whatever, nem eu sei mais o que esperar do que eu mesma escrevo!

domingo, 16 de novembro de 2008

Entende. Entende como ninguém

Eu passei a maior parte do meu tempo tentando entender os meus sentimentos, tudo aquilo que havia dentro de mim. E as minhas dores, e os meus desejos, e os meus sonhos, tudo aquilo eu tentei decifrar. Tentei achar um pequeno significado em cada coisa. E eu sempre achei que entendia muito bem tudo o que se passava dentro de mim. E realmente entendia. Só não entendia o que me faltava, o que ainda não conhecia. E na verdade, ainda não entendo. Porque sempre sinto algo vazio. Algo aqui, está faltando. Está faltando um pedaço de mim. E quando dizem que "quando ele se foi, levou uma parte de mim" eu nunca entendi. E também nunca senti. Por que eu nunca estive completa por ninguém, nunca senti que com aquele sorriso ao meu lado, eu estava completa e não precisava de mais nada. Eu não entendia isso, e creio que tenha muita coisa aqui dentro que ainda não conheço. Que ainda não mostrou as caras para eu poder juntar as peças do meu próprio quebra-cabeça para me entender. Não havia aparecido alguém para me avisar de algumas coisas. Não havia alguém para notar a essência em mim mesma que eu não havia notado. Alguém para dizer o que eu procurava sem ao menos saber. Assim, sem avisos, apareceu. Eu não imaginei, mas apareceu. E no fluir, as palavras eram lançadas ao vento, assim sem querer, de um jeito espontâneo que me deixa marcada. Veio assim, só para me deixar pensativa. Para ir dormir pensando no que disse. Me fez entender coisas que não sabia que precisava entender. Acho que tenho que agradecer, de certa forma. Eu encontrei alguém que me entende mais do que eu mesma! Com aquele lance espontâneo... eu deixo como nota mental suas palavras, só para que eu consiga me entender.

ps: incrível como só achei uma única pessoa que entende a minha vibe, até mais que eu... ou eu acho isso!

xoxo

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

lies, lies, lies

Eu estava lendo alguns textos aqui, e acabei pensando em algumas coisas. Sabe, eu sempre fico conversando com a minha consciência. Pois bem, tive vontade de escrever sobre isso (não sobre conversar com a minha consciência, sobre o que eu estava falando com ela). Porque ultimamente eu não ando querendo fazer textos só bonitinhos e cheios de amor. Enfim...
A internet surgiu para simplificar - e globalizar - a vida de toda a sociedade. Nessa classificação de simplicidade a primeira coisa que me vem a cabeça é: música. Sim, música. Porque antes, para você poder conhecer aquelas bandas independentes, underground, tinha que frequentar aqueles shows pequenos, só para quem era conhecido. Normalmente, amigo do amigo do amigo de não sei quem, e assim o show acabava, em um belo dia, cheio. Mas demorava para a banda ficar famosa, tinha que ralar muito ainda. Hoje, você faz sua bandinha, monta um myspace, um perfil no purevolume ou no tramavirtual (sites de bandas independentes, para quem não sabe), manda para alguns amigos o link e daqui a pouco sua banda está conhecida. Pelo menos na sua cidade ela já está, e isso é um grande passo. Com isso, milhões e milhões de bandas ficam famosas em qualquer canto do Brasil, ou do mundo. Você já ouviu falar em Arctic Monkeys? Eles apareceram pela Internet. Quer exemplo melhor que eles? Os Monkeys são conhecidos por toda a população que costuma assistir de vez em quando a MTV (e olha que é de vez em quando, imagina quem adora a MTV). E está aí o por quê de eu não gostar da MTV. Porque ela torna as bandas mais conhecidas, mais banais, todo mundo conhece. E sinceramente, acaba diminuindo um pouco a graça. Claro que é bom, pode acabar trazendo a banda até o Brasil e todas aquelas coisas. Mas, eu conheci uma banda pela internet. Uma banda rotulada por boyband, caras ingleses e bonitões. Sabe, o McFly? Aqueles garotos de uns 20 anos de olhos azuis que apareceram até no Altas Horas? Não? Então, obrigada, isso é uma boa notícia. Mas não é isso que eu ando ouvindo. Tanto faz, não é do McFly em si que eu vou falar. Fã que é fã, fica feliz com os caras aqui (como eu fiquei), mas ver um monte de garotas na fila, com bandeiras pinduradas no pescoço, com o nome do vocalista bordado na traseira do short chega a ser, no mínimo, revoltante. É claro que é ótimo poder estar no show da sua banda favorita, mas quando você vê aquele bando de gente que não sabe a história da banda, que não sabe os nomes dos integrantes, que só sabe que eles são lindos, é triste. E para falar a verdade, não somos fãs de muitas bandas, na minha opinião. Temos algumas bandas que gostamos bastante, mas tem AQUELA banda. Aquela banda que você segue os passos, que você não pode ficar sem saber uma novidade, que a história deles para você já virou até cliche, porque você já leu umas mil vezes só porque teve vontade de ler de novo mesmo. No fundo, só somos fãs de uma banda. Ou duas, quem sabe. Mas são poucas aquelas que somos seguidores, que temos fé e que até o rádio do seu carro aprendeu a cantar as músicas. E então, quando eles chegam na sua terra, você até se importa com a idéia deles sobre o seu país. Você até queria matar todas as fãs para poder ter eles só para você, e você até queria que as "posers" tivessem fim na terra. Eu olho meus pais e vejo que eles já não têm mais esse amor, o amor por uma banda. E eu não gostaria de perder isso, porque quando escuto a música da minha banda - realmente - preferida, é como se eu sentisse coisas de outro mundo, o som quando entra nos meus ouvidos parece limpar e proteger, me faz esquecer tudo e eu foco somente neles. Creio também, que sejam poucas as pessoas que podem sentir isso. E eu peço, tenha cuidado quando falar que é fã de uma banda. Pense naquela pessoa que acompanhou a banda por anos. É claro que com essa divulgação possamos ter fãs que sejam leais, que amem a banda como uma fã de verdade. E quando me dizem: "ah, eles podem voltar o ano que vem, não é? Seria demais." Tudo o que eu penso é "não, o tempo poderia levar embora todas essas pessoas que se dizem fãs, e deixar somente aquelas que amam de verdade"... Ou vai dizer que você não tem vontade de matar aquelas pessoas que dizem amar a sua banda preferida e só sabe aquele top hit? E ah, a MTV bem poderia parar de banalizar tanto as bandas, sei que é o trabalho deles, mas tudo vira moda depois que passa pela MTV, tenha dó.

ps: Só um desabafo de uma fã.

xoxo

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

você julga, eu julgo, nós julgamos

Acho que venho pensando nisso há um tempo, só não achei - ainda - as palavras certas. Mas eu vou arriscar. Eu adoro quando leio meus próprios textos e encontro um pouquinho daquele romantismo. Tudo é belo, tudo é amor, tudo é uma maravilha, blablabla! Mas eu andei de saco cheio, eu sempre escrevia algo, lia e achava a mesma coisa de sempre. Mesmisse, estou caindo na mesmisse. Mas não, eu fucei minha cabeça e achei o assunto que vem me perturbando.
Todo mundo sabe muito bem julgar. "Fulaninha é uma puta, beijou vários naquela noite", "o garoto ali, estava pegando me-ni-no", "ela fuma maconha, meu Deus, ela vai para o inferno", etc etc etc. Eu realmente não concordo com grande parte das coisas que vejo na internet, leio mil blogs e com certeza, você não vai achar que tudo o que leio é da minha opinião também, não é? Pois é. Já vi tanta gente reclamar, e falar que os outros falam mal delas, que os outros as julgam. Mas elas também julgam. Quando eu escuto um "eu sou melhor que vocês" normalmente, acho bem banal. Sim, eu já disse isso, mas eu estava baseada em fatos. As pessoas falam cada besteira na internet que às vezes fico realmente impressionada. Eu não ligo se a fulana de tal beijou cinco, seis, sete, trinta garotos. Eu não ligo se o garoto ali estava se pegando no show com outro garoto. E muito menos se a garota lá usa maconha, cocaína e o caralho a quatro. O problema é inteiramente de vocês. Eu tenho minha opinião, eu não preciso de drogas e todas essas coisas, mas você pode ficar a vontade, eu não me importo. O garoto ali, pode fazer o que quiser com o outro, ele escolhe para estar ao lado quem ele bem entender. E a fulana? Po, ela faz com a boca (ou qualquer outra parte do corpo) o que ela quiser. Afinal, o corpo é inteiramente dela. Entretanto, a maioria das pessoas adoram falar um pouquinho dos outros. Às vezes, até se fazer de vitima está valendo. Você tem a sua vida, eu tenho a minha. Eu acredito em algo, você acredita em outro algo. Eu gosto de Strokes e você adora a Britney Spears. Nem por isso você é menos gente do que eu. Acho que o problema maior mesmo é que, estamos acostumados com um padrão, e quando a coisa foge desse tal padrão em que vivemos, a sociedade faz alarde, luta contra isso. Se o casal gay quer ter um filho, porque eles não podem ter? Eles vão amar o filho, assim como casais homem e mulher. Nós estamos em uma nova Era, um novo jeito de viver. Um jeito mais livre, sem preconceitos. As pessoas precisam deixar para trás aquela idéia velha do padrão de vida. Nós estamos em um mundo novo, que revoluciona a cada dia mais. Nós só esperamos que as coisas mudem para melhor, tirando isso, para quê tantos julgamentos? Cuide da sua vida, já é trabalhoso demais andar com as coisas nos trilhos certos, com a cabeça leve, sem os nossos problemas. E tem gente que ainda quer cuidar da vida dos outros? Renovem, julgamentos são totalmente last week.

xxx

sábado, 8 de novembro de 2008

dreams are made like lemonade

A escritora percorre suas prateleiras de livros, arrasta os dedos por títulos e deixa os olhos procurarem o certo. Os olhos buscam as palavras certas para o que sente. Para as turbulências que ocorrem com seu corpo. O corpo dela estremesseu, quando os olhos e os dedos pararam no último livro de suas prateleiras. Nos olhos, as lágrimas escorriam como águas que desaguam em cachoeiras: desenfreadas. Tentou prender a respiração, como sempre fazia, para impedir que as lágrimas continuassem a cair e tomassem conta de seu belo rosto. De tantas palavras por ela já escritas, lidas e ditas, ainda procurava algo certo. Algo que pudesse explicar, algo que a fizesse se sentir mais confortável sobre o que ela sentia. A escritora não achou. Tentou escrever, mas o chão de seu escritório encheu-se de papéis amassados e molhados por lágrimas. Como podem elas tomarem conta de meu rosto? Como posso eu não conseguir achar abrigo em minhas próprias palavras? Ainda me pergunto, porque aquela jovem era (ou é) tão infeliz? Pensei alto, certa vez. E ela me respondeu, contou que a espera dói. Mas ela não sentia só necessidade de pacência. Era uma soma. Espera mais desejo absurdo mais amor proibido (ou plâtonico) mais estagnação. Que resultava em um turbilhão de sentimentos desonhecidos e doloridos que faziam ela infeliz. Ela tentava ser feliz, mas ela tinha muitos sonhos. E os sonhos, devoravam sua mente, até ela não conseguir mais viver sem sua vida querida de mentirinha. "Sonhar era ótimo, o difícil sempre foi voltar à realidade", dizia a jovem escritora sonhorada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

I wish I could bubble wrap my heart

Me pergunto por quantos dias mais terei de sentir essa mesma dor. Porque começa a ser um clichê, e eu não me acostumo com ele. Ainda sinto a dor penetrar devagar, como se quisesse deixar feridas abertas por muito tempo. Ela bate contra meu peito tão forte, que posso até me sentir fora de meu elemento. Mesmo sendo conhecida, é extremamente desconhecida também. Eu já conheço essa dor, mas toda vez que volta, parece que nunca a senti. Eu vou deitar e olho tua foto ali, no meu mural, e você parece tão distante. Quer ofensa maior que essa? É, de longe, uma dor incomparável. E creio que seja também totalmente infantil. Mas eu peço aos céus que tire isso de mim. Mas paro ao pedir, e peço algo melhor. Se não for recíproco, tire de mim. Se for, deixe que fique. Eu luto pela causa, luto por mim, e luto por você também. Como eu posso viver de uma ilusão? Quanto tempo mais isso vai durar? Eu deveria desistir. Desistir dessa imensa bobeira. Entretanto, não poderia fazer isso. Não posso apagar você de minha mente. E quem me dera poder fazer isso! Sabe, como naquele filme, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças? Eu queria poder fazer aquilo. Seria muito mais fácil te apagar. Por mais que doa ao menos pensar nisso, talvez, fosse muito mais fácil. Só de pensar, meu peito aperta. Como eu posso pensar nisso? Te apagar? É só que... é tão mais difícil sem você aqui, por perto. Eu imploro, tire isso de mim se não for recíproco. Para eu poder dormir sem lembrar, e sem sentir a dor, o buraco que se abre. Para eu poder dormir sem desejar que você estivesse ao meu lado. Mesmo de olhos fechados, e com o cabelo bagunçado. I’m such a fool, yeah, I know. I’m a fool for you.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Final de Outubro

Estou um tanto quanto sem inspiração! Então eu falo desse final de ano que se aproxima, para me deixar mais ansiosa e...feliz. Então, vem logo novembro. Aniversário do Dougie de 22 anos, ele está ficando grandinho. E sim, Natal, férias etc etc. Não há comemoração que me deixe mais animada do que o Natal. Sim, para quem não sabe, eu adoro o Natal. Apesar de ficar com cara de entediada no dia, eu sempre fico feliz e adoro quando minha família fica reunida. E têem as férias, e por Deus, eu tenho contado os dias para as férias. Então, espero que novembro acabe mais rápido que outubro. Para eu poder chorar com o aniversário do meu poynter e poder entrar em férias!
Tirando isso, passei por um certo nervoso esses dias. Meu computador pegou um vírus horrível e começou a deletar tudo. Imagine perder todos os seus textos prediletos? Foi essa a primeira coisa que veio em minha cabeça. Mas, meu pai resolveu tudo. E eu ainda tenho meus lindos textos.
Nesse final de outubro eu venho passando por algumas coisas não muito agradaveis, e tudo o que eu gostaria é que as pessoas parecem de ser tão não-elas mesmas. Esperar para que elas mostrem seu verdadeiro eu chega a ser abominante quando elas se mostram pessoas ruins e mesquinhas.
Acho bobeira me preocupar, me importar, com a futilidade que me cerca, mas é um pouco inevitavel. Preciso párar de me importar, preciso mesmo. Mas porque as pessoas precisam ser tão idiotas? Porque as pessoas precisam sugar um pouco da personalidade dos outros para se sentirem bem? É como se sugassem a personalidade de pessoas mais legais, ou mais alguma coisa, de um copo. As pessoas, às vezes, me deprimem. Mas eu deixo as coisas de lado e foco no lançamento de New Moon e com licença, eu vou deliciar com as páginas de Stephenie Meyer e me apaixonar mais um pouco por Bella e Edward.

domingo, 26 de outubro de 2008

Eu gosto do que (ainda) não existe


Quando leio aquelas palavras doces, posso sentir o arrepio subir por cada centimetro do meu corpo, posso sentir meus pêlos levanterem. Gostaria - e às vezes até tento - sentir o seu toque na minha cintura. Ou de sentir sua respiração ofegante perto do meu ouvido, seu queixo e sua bochecha calodas em meu pescoço. Se eu sentir os beijinhos então, seria glorioso. Infelizmente, eu não posso sentir. Não posso tentar recordar do que ainda não aconteceu. Ainda, sim, porque eu acredito que um dia irei dormir lembrando de cada parte do seu corpo. Quando te vejo pisar nos lugares, tão tímido, tão louco...tão viciante, sei que meus olhos viram oceanos, e chegam a querer transbordar. Eu engulo seco, seguro firme e nenhuma gota escorre. Volto para casa e sinto minha face doer, doer de tanto sorrir. Sorrir por ter visto você. A felicidade é tanta que chega a doer. Descanso um pouco minha face, tento parar de sorrir, mas sou uma adolescente boba e não consigo, volto a sorrir. Mesmo com a dor. E deito minha cabeça no travesseiro, busco o seu perfume nas cobertas, mas você nunca esteve ali. Às vezes me abraço, tamanha a vontade de que fossem seus braços envolta de mim. Me pego falando sozinha, crio dialogos contigo, e é sempre tão confortante conversar com você (ou comigo mesma). Quando vejo algum casal na rua, tento lembrar de nós dois. Brincando, de mãos dadas, mas é sempre em vão. Nós nunca passamos por isso. Busco em memórias inexistentes a sua presença, o seu carinho, o seu amor. Mas não existe, não ainda. Então, eu ainda me abraço com vontade de que sejam seus braços, ainda seguro minha própria mão na esperança que você venha pega-la, ainda converso comigo mesma achando que é você. Ainda sonho todas as noites em ter você ali, quietinho do meu lado.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O nada, o tudo, o todo, o tudo e o nada

A vontade de escrever às vezes me persegue. Mas escrever sobre o quê? Não estou com raiva, não estou querendo que alguém me ligue, dê notícias ou diga algo muito bonitinho para eu poder me derreter e achar que estou amando. A inspiração fugiu um pouquinho, mas eu ainda quero escrever. Eu posso escrever de um jeito muito eu mesma, ou posso fingir que sou poética e escrever algo mais romântico e super produzido. Eu posso tentar escrever uma história que revele um pouco do que está acontecendo comigo e o meu corpo, ou escrever qualquer coisa. Sabe, qualquer coisa... Talvez algo de amor, um daqueles textos que acabam com uma frase linda do cara sarado dos seus sonhos, ou o cara que é o seu tipo. O sarado não faz meu tipo, mas pode fazer o seu. Não, obrigada. Nada disso, não vou escrever sobre nada disso. Às vezes a gente só quer escrever sobre nós mesmos. Sobre o que nós precisamos, sonhamos, detestamos. Tanto faz, eu só quero escrever. As palavras escritas sempre decifram melhor o que temos a dizer, o que escondemos de nós até. Quando você não quer confessar que agora, precisa de um cara um pouco mais desligado para te tirar do sério, mas só por agora, só para ficar brava porque ele disse que iria ligar mas não ligou. Ou que você queria alguém um pouco mais meloso (mesmo você odiando caras melosos) para falar algo bonito e aparecer na sua porta com um buquê de flores a moda antiga. Mesmo o amor sendo, muitas vezes, super brega e piegas, às vezes a gente quer algo brega. Só por hoje, você pode dizer coisas bonitinhas. Só por hoje, você pode me tirar do sério. Só por hoje, vamos falar do que sentimos, desejamos, estamos exaustos. E na minha cabeça vem brisa morango beijinho pescoço abraço liberdade música ar viagem férias, quero paz, e digo mais uma vez: quero paz. Vem chegando esses últimos meses do ano e tudo o que eu quero é um pouco de paz! Chega de pais dizendo que temos que estudar, eu não quero estudar. Eu quero férias. De tudo. Quero me desligar. Cadê o botão de Turn off? Estou off the hook para o mundo agora, ou pelo menos gostaria (mais do que qualquer coisa) estar. Amo finais de ano, amo! Chega logo vai, quero um ano novo...

"Um mergulho no céu estrelado. Banho frio mantém relaxado, olha só o relevo, que montanha linda! Limonada gelada no almoço, mil beijos com amor no pescoço. Quando se manifesta a beleza dessa vida... Luz, preencha todo o meu ser e mostre o que podemos ver além do que é material, se encontra a alegria. Fé, ô Jah eu vou seguir com Fé! Fluindo na força maior, que cria e muda pra melhor em sintonia..."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

No, i'm not alone.

Creio que seja normal do ser humano fazer algo, dar algo a alguém, esperando uma resposta, algo em troca também. Já chamei tantas pessoas de amigos, de melhores amigos até (talvez) e quando a "coisa fica feia" ninguém tem um ombro para você chorar. Amigo? amigo não é aquele que só está com você quando você sabe a resposta do calculo de matemática ou quando você pode traduzir um texto em inglês para ele, amigo não é aquele que só está com você porque você tem uma aparencia melhor, é mais decente ou sei lá o que. Amigo não está com você só por que sua conta no banco é um pouquinho mais cheia e blablablá. Amigo? Amigo não. Esses são só os interesseiros que aparecem para nos deixar um pouco mais perdido, ou um pouco mais atento. Amigo não é interesseiro. Amigo te quer bem. Quantas vezes tua mãe disse: "ai, nem gosto dessa sua amiga" ? Pois é, escute a sua mãe. Ela tem razão quando diz isso. E sim, eu aprendi da pior maneira. Me importei tanto, ajudei tanto. Tentei, milhões de vezes, dar o melhor conselho. Ajudei até aquele que nunca esperaria a minha mão. Ajudei sim, não adianta negar. Porque na hora que precisou, eu fui lá fazer parar de chorar. Fui eu quem se importou quando você perdeu alguém próximo demais. E eu é que tenho que pagar? Fui tantas vezes a boazinha, a quietinha e não-sei-mais-o-que e agora eu cansei. Quanta gente já não falou mal de você? Pff, tenha dó! As pessoas são todas egoístas e só querem o melhor para elas, é claro. Agora você pode fingir que se importa com outra boazinha, porque eu só dou valor à amigos verdadeiros. Não vou mais perder meu tempo com gente idiota, estou tão cansada dessas mesmas pessoas futéis. Alguém, pelo amor de Deus, me apresenta gente nova? Gente de boa qualidade, por favor, esse pessoal alienado e interesseiro já cansou né?! Não, eu não vou te dar uma ajudinha em porra nenhuma. Quer chorar? Chora aí. Não gasto meus conselhos com você mais. Quer fazer as coisas erradas e se foder depois? Vai em frente. Eu não ligo mais. Porque diferente de você, eu não estou sozinha. E não preciso mentir para ninguém, não preciso mesmo. Você, mesmo mentindo, ainda está sozinha. Mas não, eu tenho verdadeiras pessoas ao meu lado!

"I get on the train on my own. Yeah my tired radio, keeps playing tired songs. And I know, that there's not long to go, when all I wanna do is just go home. But no, I'm not alone. We don't expect results because the kids around here just don't give a fuck..." yeah, THEY REALLY DON'T GIVE A FUCK!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Mal Parasitário


Quem são os banais para você? Quem são aquelas pessoas que só sabem falar de suas vidas ridiculas e nojentas? Creio que eu seja uma daquelas egocentricas que só sabe falar do próprio umbigo, mas é tão automático. Percebo que sim, essa merda de ego irrita profundamente. Dá para você calar a porra da sua boca? Eu cansei de ouvir você falar do seu namorado e da sua vida de bosta. Se você quiser me falar isso, fique a vontade. Mas eu preciso dizer isso à alguém. Escutar um pouco, na maioria das vezes, é ótimo. Não leve as coisas como criticas ofensivas mas como conselhos. Se sua vida é uma merda, faça com que as coisas melhores. Se os problemas corroem sua cabeça, desligue-se do mundo, só por um segundo. A solução chega mais rápido do que você imagina. Lamentar nunca foi a melhor saída, e sim a mais próxima. Porque tentar, se eu sei que não dá certo? Mas e se der? Ouvi uma vez, em um daqueles filmes bobinhos da Disney algo do tipo: Nunca deixe que o medo de tentar, te impeça de permanecer do jogo. Ou algo assim. Tentar é assim tão difícil? Mas para quê colocar a sua preguiça de lado e fazer algo? A vida de vocês é tão banal, só por isso. Porque tentar mudar a política do Brasil, se já não tem jeito mesmo? VÃO À MERDA, TODOS VOCÊS! Lógico que tem jeito, para tudo há um jeito. Se você não gosta da merda que eles fazem, então vá e diga como deve ser feito. Aonde foram parar os antigos revolucionários que não deixavam as coisas como estão? Se o mundo está ruim, então vamos melhorar. Se sua vida é uma bosta, então faça algo útil e mude tudo isso. É que ouvir a verdade, na maioria das vezes, dói tanto, não dói? Ouvi tanto dizerem ao ar: eu sou melhor, sou melhor do que todos vocês. E sempre achei tão bobo. Mas é, eu sinto vontade de dizer e cuspo na sua cara: EU SOU MELHOR QUE VOCÊ! Só por ter uma visão mais ampla do mundo, só por não pensar só no meu cabelo ou na minha maquiagem, só porque eu leio por vontade própria e não paguei-pau para ninguém, só porque o meu jeito é bem melhor do que o seu, só porque eu não preciso fazer piadinha idiota para que gostem de mim, só porque eu ainda sei o que eu falo e não acredito em tudo o que dizem por aí, só porque eu sei falar sobre assuntos diversos sem me ofender com qualquer coisa. Desculpa mas, eu sou melhor que você e o seu mundinho de merda. Nota mental (para vocês também): se te irrita, se te incomoda, então muda, não deixe estar.

"Abra sua mente e faça sua mala. Pobre de espírito aquele que não se aventurar, o comodismo é um mal parasitário
. Juventude perdida é o caralho, eu tenho muito mais para dizer..."

Ps: eu estava precisando desabafar, ando irritada... haha

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Você vai ouvir falar em mim


Até o último segundo era como se tudo ainda estivesse nos lugares certos. Faltou um pouco de ar, precisei de um pouco de água. Mas ao meu lado estava alguém que estaria comigo até de fundo, até onde veriamos apenas quatro pequenos caras (ou pelo menos eu acredito nisso). Eu não consigo me lembrar quem entrou primeiro, eu estava tão sem rumo, perdi a minha cabeça, não sabia mais nem o meu nome se duvidar. Eu ainda acreditava que vocês eram de mentira, só mais uma ilusão. Mas vocês existem mesmo, são reais. Não entendo porque as pessoas visam vocês como pessoas tão distântes se são normais, como todos nós. Eu não queria que fosse assim, queria que fosse comum te ver andando pela minha rua. Então, você estava lá. Vocês. Cantando, como eu sempre ouvi, e eu achando que era tudo mentirinha. Não consigo descrever, eu não sabia se deixava as emoções tomarem conta do meu ser, se gritava seu nome até você poder me ouvir, se gritava para vocês saberem que alguém, aqui, ama vocês ou se cantava junto. O sentimento de desconhecido é ainda pior depois. Tão perto e ao mesmo tempo, ainda assim, tão longe. Em que rua eu tenho que estar para encontrar vocês? Tudo o que eu queria era um abraço. Só um abraço. Tanta sortuda por aí que nem merece tanto assim... Mas eu espero. Por vocês, eu espero. A paciência é a lição que mais demoramos para aprender, e eu juro que estou tentando. Foi lindo, do começo ao fim. Mesmo com você longe, foi lindo. Queria ter seus olhos um pouco mais perto, mas mesmo, foi lindo. O "eu te amo São Paulo" então, nunca senti tudo aquilo em um mesmo segundo. Não sei o que aconteceu com o meu corpo. A única coisa que tenho conciência, é que no final, minha barriga doia de tanto pular e gritar, e no dia seguinte amanheci com a garganta irritada. Até sonho durante a noite. Foi tudo muito perfeito, chega a ser difícil de acreditar. Ainda olho fotos e tento entender que sim, eu estava lá. Cadê minha máquina do tempo? Quero voltar, só para ver vocês de novo!

"Mas eu me rendo. É impossível aceitar que outra pessoa, mais amor do que eu possa te dar. Disso, eu vou duvidar! Então espere, porque ainda não desisti do seu amor. Você vai ouvir falar em mim. Espere o sol cair, deixe a noite entrar, que eu não aguento mais, preciso te encontrar..."

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Tomorrow


Juro que não sei mais o que pensar! De um lado, eles dizem que nada demais aconteceu, que é tudo firula. E do outro, dizem que eles estão com medo. E o que eu penso sabendo que vocês, meus meninos, estão com medo de suas fãs? (detalhe para: meus meninos. Apelido carinhoso!) Ok, eu explico. Que porra (desculpa gente, mas neste momento estou meio necessitada de palavrões) é essa de fã puxando cabelo, quebrando óculos e praticamente arrancando camisa do Danny Jones? O que deu na cabeça de vocês, histéricas mal comidas, para fazerem isso? Desculpa, mas... você ainda diz que não moramos em uma floresta? Que não convivemos com animais selvagens? Cadê a educação que a mãe de vocês deram? Eu disse tantas vezes que era bem melhor ficarmos quietinhas, as fãs brasileiras não estão maduras o bastante para um show com quatro homens lindos e ingleses. Estava tudo muito bom para ser verdade! Eu só espero que, depois dessa linda cena de histeria as fãs sosseguem seus respectivos cus :) É tanto fogo no rabo para um show, queriam tanto divulgar. Agora, vocês conseguiram. E veja que, nossos ídolos estão com medo. Tá bom, podem apenas estar assustados, mas isso é normal? É normal mesmo alguém vir até o Brasil e ficar assustado com fãs? Gente, cadê a educação de vocês? Aonde vocês aprenderam que puxando o cabelo, ou qualquer outra parte do corpo de alguém, vai conseguir atenção? Alo-ou, tenham um pouquinho, pelo menos, de "semancol". Eu espero, realmente, que nossos garotos ingleses não estejam com medo de nós. E espero que vocês, histéricas, aprendam a se comportar com a presença de alguém famoso. Respeito é bom e TODO MUNDO gosta bastante. Sem essa de ficar pulando e desrespeitando as pessoas só porque você quer ver alguém mais de perto, até porque, todas nós queremos. Mostrem que vocês são civilizadas e aprendam a conquistar elogios e admiração! Tirando essa situação ridicula... o que foi aquele programa do Faustão? Não sei mais se tenho orgulho ou vergonha de ser brasileira (desculpa se você é um orgulhoso e ama o Brasil com todas as suas forças) mas, quando aquelas dançarinas começaram a se movimentar (porque aquilo nem pode ser chamado de dança) eu realmente senti vergonha. É um ótimo programa de divulgação, se você quer chegar até o público que não frequenta a internet e blablablá. Mas gente, é meio vergonhoso. Aquele programa do Faustão é super inutil, cá entre nós, e aquele gordo me parece tão inculto e sinceramente, se você fosse de outro país, o que iria achar se chegasse no Brasil, e ainda fosse no Faustão? "Oh my Gosh, what the hell?" Tá bom vai, eu não deveria ter vergonha do Brasil e tudo mais, porém, eles são meus queridinhos [fã bobinha] e eu realmente gostaria que eles tivessem uma boa impressão. Quer dizer, você com a tua banda predileta, iria querer que eles pensassem o que do seu país?

But, let's talk about another thing, or, the same. Acabou meu momento stress, obrigada pela atenção. Mas continuando com o assunto de McFly, amanhã (09/10) é o show deles no Via Funchal. E sim, eu irei, graças à Deus! Me desejem muita sorte, pois estarei na fila apartir das nove horas da manhã e vou assistir esse show, ali, coladinha na barra e tenho dito! Nunca me vi tão ansiosa como agora. Não consigo nem párar quieta, não consigo nem ficar muito tempo na internet, tamanha euforia! Mas ok, amanhã meu sonho se realiza e apesar de tudo, eu agradeço às fãs com fogo no cu de trazer o McFly até o Brasil. Apesar de algumas coisas, não fui ruim, foi realmente bom. Mas, o depois ainda é ainda pior. Pelo menos para mim! Esse post está ficando bem grande e eu resolvi escrever de última hora. Whatever, espero que o show de amanhã seja ótimo e que os meus meninos não odeiem o Brasil. Wish me luck, guys.

domingo, 5 de outubro de 2008

Come close to me!


No momento, tu pisa no mesmo chão que eu pisei, respira o mesmo ar que eu e mesmo assim, está tão longe de mim. Me sinto tão mal. Olho pela janela, molhada pela chuva, e gostaria de ir ao teu encontro. Como eu faço para chegar até você? Odeio esse sentimento de impossibilidade. Cadê as chaves do meu carro para eu poder dirigir até tua casa? Lembrei que não tenho carro. Eu já disse tantas vezes, e torno a dizer que, eu odeio a distância entre os nossos corpos. Você mais perto é tão mais bonito! Vem cá, deita perto de mim. Odeio tanto essa distância entre nós. Quero tanto você perto. Posso conhecer teu cheiro? Seu riso fica tão melhor quando é comigo. Eu deixo você deitar no meu colo, eu faço carinho nos seus cabelos loiros. O que você acha? Odeio tanto ficar sozinha. Não vai, não, pode ficar, fica essa noite, dormi aqui. Fica para sempre. O que você acha? Eu deixo você tocar teu instrumento, não me incomodo. Você pode tocar para mim, e cantar. Eu amo a tua voz. Mas odeio quando ela está longe de mim. Vem cá, sussura no meu ouvido. Não quero mais ver tuas fotos, você é bem mais bonito quando é comigo. Você é tão melhor comigo, fica aqui, para sempre. Porque tu precisa estar tão longe? Porque nossos caminhos não se encontram? Vai destino, dá uma ajudinha!

Come close to me my dear, I love the way you laugh!

sábado, 4 de outubro de 2008

Oh, please.

Fechei a porta do meu quarto, liguei o rádio, bem alto. Sentei no meu canto de sempre e deixei as coisas, um pouco da raiva que sentia, passarem pelo meu corpo e irem embora. Quantas vezes as pessoas te criticam, ao dia? Quantas vezes te dizem coisas que você julga não ser verdade? Quantos defeitos colocam em você? Alguns até param para se auto avaliar. Será que eu sou mesmo assim? Será que eu tenho mesmo esse defeito? Já cheguei a me achar a pessoa mais horrível de todos os tempos. Já senti que possuia todos os defeitos possiveis e já não consegui achar qualidade alguma no meu ser. Mas é tudo bobagem. Quando dizem que você precisa se amar antes de tudo, ah... é verdade! As pessoas estão preparadas demais para jogar tudo na sua cara, até o que não é real. As pessoas gostam mesmo é de olhar para o umbigo do outro, porque ele é mais para fora do que o dela. Às vezes, as pessoas criticam tanto os outros, que esquecem de olhar para aquele pequeno detalhezinho que ele mudou. Aquela mania que você odiava, e ele lutou para párar com ela, só para te agradar. Tem gente que perde tanto tempo procurando as coisinhas ruins, que esquece de notar as coisas boas, que estão, na verdade, esfregadas em nossas caras.

Oh Please, I don't wanna hear you anymore, you are so boring :)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Falling Down


Não sei se faço um post mesmo, assim, na hora. Ou se posto aqui um texto que até descreve bem o que sinto. Bom, se eu for fazer um post e escrever tudo o que estou sentindo agora, vou demorar muito. Então eu deixo aqui um dos meus textos, bem recente e sem título definido!

Escrevo um parágrafo. Apago. Leio um texto de um blog qualquer aqui, penso um pouco, logo esqueço do que eu gostaria de escrever. Talvez do nada. Só das mil coisas que passam na minha cabeça. Viajo longe, tão longe. Queria eu, agora, estar de cara com a paulista. São dez e meia da noite, escuro, a paulista iluminada. Como me encanta! Quem sabe, meu apartamento não estivesse quase vazio, eu estivesse sentada em uma poltrona grande e aconchegante de pernas cruzadas, com um notebook no colo e uma xícara de café gelado, ou mesmo coca-cola, ao meu lado? Eu disse, viajo longe. Ou então, queria eu parar agora na estrada, de volta da praia, sentar em algum lugar e olhar as estrelas. Alguém por favor me leva deitar na grama, ver as estrelas? Cansei da vista da minha janela. Me sinto tão presa aqui. Queria eu, jogar tudo para o alto, não precisar acordar cedo amanhã, poder pegar um carro a hora que eu bem entendesse e sair. Só sair, sem saber para onde. Não tens vontade disso? De fazer o que te dá na cabeça? Queria eu, fotografar outras paisagens. Cansei de fotografar essas daqui. Queria eu, conhecer outras culturas. Quero aprender com os outros. O que tens à me ensinar? Deixa eu te conhecer melhor, vamos dormir debaixo do céu azul escuro, da lua grande e brilhante. Deixa eu sentir teus lábios doces, me dá tua mão. Prometo não incomodar, se não quiser. Mas se quiser, eu fico, quem sabe por um tempo? Vem cá, alguém me leva daqui? Alguém aí, tá afim de conhecer outros lugares, outras pessoas, outros tudo? Cansei tanto dessa minha vida de sempre. Ei, já chega! Aqui eu não quero mais ficar. Ensinar os outros a amar já não é mais minha missão, eu deixo para vocês, novatas. Vou eu, ser novata em outro lugar. Li alguns textos, me indentifiquei com alguns, mas vocês estão distantes. Queria eu, conhecer gente como eu. Que quer fugir um pouquinho! Ai, viajo longe...

It's all falling down. Somebody, please, take me away from here!
Créditos da foto:flickr.com/photos/amandamacedo

domingo, 28 de setembro de 2008

Andei pensando comigo mesma sobre os textos que tenho salvos aqui. Tentei lembrar de algum que se encaixava perfeitamente com o que estou sentindo. E não foi difícil lembrar de um que diz tudo o que eu penso ultimamente! Eu vivo fuçando na internet e sempre acho algum texto legal, li uma vez em um fotolog um texto da Tati Bernardi e logo procurei mais alguns. Eu adorei o jeito como ela escreve e salvei alguns textos dela no meu computador. Hoje, eu tô postando um texto dela que chama "Por favor, diferente" e é tudo o que eu gostaria de falar para alguém.

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Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. Meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. A moça da biblioteca chorou. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Pois é, Carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta. Que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.

:*

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

É, acho que eu abandonei um pouco isso aqui! Acabei esquecendo... mas vou lembrar mais de você, blog, prometo. Só vou postar um texto que fiz há algum tempo :) Sem título definido ainda!

É cedo e o despertador toca alto ao meu lado, chego a me assustar às vezes. A xícara de café está quente e eu preciso assoprar um pouco para que consiga beber. Olho para aquele celular pela décima oitava vez naquela manhã e não há sinal dele. Eu me perguntei algumas vezes como ele poderia ficar sem me dar notícias mas faz pouco, pouquissimo tempo. O dia passa, os minutos se arrastam. Eu chego em casa e já é noite. Não há sinal dele ainda. Eu deito minha cabeça no travesseiro, os cobertores me esquentam naquela noite fria e chuvosa e tudo o que eu gostaria era de um sinal de vida. Eu viro para o lado, balanço a cabeça - como se isso pudesse afastar meus pensamentos - fecho os olhos e tento dormir. Mas eles voltam e eu me pergunto se quero fazer parte do seu passado, do seu presente ou do seu futuro. E a única resposta que eu tenho é que, não suporto a idéia de fazer parte do seu passado, preciso estar com você agora, e o seu futuro... ah, eu torço para que o destino te coloque no meu caminho por mais mil vezes. Respiro fundo, cruzo os dedos para que o seu futuro seja ao meu lado. Sorrio ao lembrar dos seus olhos e agora sim, eu consigo dormir bem.

:*


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Start again

Como eu faço o primeiro post de um blog mesmo? Eu nunca sei o que escrever. Posso falar do título? Sabe.. Caso Perdido.
E o porquê do blog, eu posso contar? Posso. Aqui eu posso falar tudo o que eu quiser, e eu nem ligo para o que os outros podem pensar. Primeiro sobre o título. É um livro, uma amiga me emprestou e eu adorei. Me vez viajar tanto. Aliás, eu sempre viajo lendo. E eu adoro ler. Fico sonhando acordada, me imagino no lugar da personagem. Me sinto tão bem! Eu fiz um blog porque ninguém tem muita paciência para ler, na verdade, e eu adoro escrever. Só que cá entre nós, às vezes eu tenho vergonha do que escrevo. Não exatamente do que escrevo, mas é que... a maioria das pessoas não sabe que eu escrevo, e não sei, me dá vergonha. (oh, so shy). Eu tive outro blog (outros) mas eu sempre fico sem paciência e acabo postando um dos textos que escrevi. Só que aqui, eu pretendo escrever mais. Pretendo escrever do meu dia. Não sei, me deu vontade. Ou talvez não, talvez eu só poste um texto que mostre bem o que estou sentindo no momento. Aí vai do momento sabe... Mas hoje, eu não tenho nada a dizer. E com o tempo isso passa a ser mais intimo, quem sabe! Por enquanto, isso é tudo. Besos