sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

bate aqui de madrugada

Estava pensando aqui comigo, pensando em te levar embora, em te fazer uma proposta, em te roubar, sequestrar, te trancar em algum lugar aonde ninguém possa te achar e nem te levar embora. Estava pensando aqui comigo, em te enlouquecer, te experimentar, te fazer rir (ou ao menos tentar). Estava pensando aqui em sair de casa e te tirar de casa, em pegar o carro da minha mãe e passar na sua casa e te levar para bem longe daqui, mesmo eu nem tendo idade para isso ainda (mas isso a gente desconsidera por enquanto). Estava pensando aqui comigo, em te levar para outro planeta. E penso tanto em como fazer para ter um pedacinho de você. Ou só poder te ter por alguns minutos, só para sentir um pouquinho essa coisa que eu imagino quase sempre. E se eu te levar embora, te levar para onde nem eu sei, ninguém poderia nos achar. Se você quisesse, eu te trazia de volta depois de alguns dias e você me dizia aonde queria ficar, se queria ser levado embora de novo. Eu tô pensando em ir embora mesmo até se for sozinha. Eu tô querendo olhar de novo um céu azul com algodões branquinhos que soam mesmo como um paraíso. Eu tô querendo mergulhar em águas claras e ficar exposta ao sol, ou assistir a chuva. Mas eu te levo comigo. Se você deixar, eu te levo comigo. Vai saber também se você não quer... se você prefere ficar aqui. Mas eu estou te fazendo uma proposta. Eu estou querendo ir embora e você pode vir comigo. Eu quero continuar imaginando coisas românticas por que eu sou assim, cheia de romantismo e cheia de sonhosinhos e cheia de breguisses. E quero te mostrar tudo isso, por que eu posso me mostrar um tanto quanto sem sentimentos de vez em quando mas eu também tenho um lado menininha meiga! Confesso que não é sempre que gosto de revelar esse lado, mas teem horas que veem a calhar. Então eu continuo aqui pensando comigo em te levar embora, e em como eu gostaria de me jogar nos seus braços... mas só fico pensando, e às vezes até lamentando por não poder mesmo te levar embora e nem ir embora.

Momento diário: queria contar que entrei para o Tudo de Blog (da Capricho) de 2009 e estou muitissimo feliz, obrigada! hahaha Nunca pensei que chegaria aqui, postando sempre em blog por que eu sempre me envergonhei bastante do que escrevia, não tinha cara de mostrar para ninguém, e agora vou participar do tudo de blog, praticamente sai pulando ontem quando vi meu nome e o url do blog no site da Capricho. HAHAHA

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

longe do meu domínio

Vai, me belisca, me xinga, grita para mim que eu sou burra mesmo e que toda essa coisa de amor não existe. Que eu não sou nem um pouco madura e que amor é coisa para fracos, que eu não sei nada da vida e que tenho que continuar aprendendo com esses casos tanto faz e essas ficadas de vez em quando, e esses caras e esses beijos sem compromissos, blablabla. Grita. Enfia isso tudo na minha cabeça. Diz que eu preciso aprender, e que meu orgulho tem que vir sim na frente. No final eu vou perceber que nada disso entra na minha cabeça. Nem mesmo aos gritos. E se eu gritar para você? Se eu gritar que não adianta você negar, se eu gritar que eu quero saber qual é a verdade, se você sente ou não, se você ri como eu rio, se você pensa como eu penso, se você sente essa mesma vontade, esse mesmo desejo. E se eu gritar que não adianta, talvez o destino tenha te colocado no meu caminho de algum jeito? Vem cá, você acha que é tudo uma coincidência? Que foi por um acaso? Acaso nada, é destino. Eu quero mesmo gritar e fazer tudo entrar na sua cabeça: não adianta, eu quero tudo que envolva você. Todas as suas manias, e as suas crises, tudo. Vai dizer que você também não quer? Que você nem sente vontade de se entregar para mim e dar fim nessa coisa toda? Eu não vou te machucar, então para quê fugir? Me diz para que fugir de tudo isso. Eu fico aqui, querendo me envolver com outros caras e não consigo. Desisti. Não dá, simplesmente não dá. Eu posso me fazer de apaixonada mas nenhum deles me faz rir assim, como você faz. E jogo tudo para o alto, passo por cima do meu orgulho. Não vou mentir. Penso mesmo, penso em você. Não o dia inteiro, mas pelo menos quando eu vou dormir eu lembro de você. Tenho saudade de vez em quando, naqueles dias em que não nos encontramos. Faz falta. Sei que faz falta para você também. E para quê negar? Você não consegue, eu não consigo. A gente tenta, mas não dá. Você tenta ficar longe e não consegue e eu agradeço. Ele voltou, não conseguiu, ainda bem! No final do dia, você não acha que seria válido me abraçar? Todos os finais de dia, eu acho que o seu sono seria mais tranquilo se você me abraçasse. Assim como o meu. Depois de todo o stress do meu dia, no final, com o seu cheiro, as coisas ficariam mais tranquilas. Não perde seu tempo tentando negar, não, vem aqui e deixa bem claro quais são as suas vontades. Eu quero ouvir. E queria estar acostumada com o meu celular tocando e mostrando que é você ligando. Ou com o seu dedo na minha campainha e sua mão na minha cintura. E com o seu cheiro nas minhas roupas. Sei que você quer ouvir as minhas vontades também. Cansei de negar, de tentar parar, e você deveria fazer o mesmo. Desistir dessa negação. Me diz então, e se eu tocar gentilmente o seu rosto e confessar tudo para os seus olhos? Fala para mim, fala do que você tem vontade.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

don't make it wrong

Eu quero te dizer uma coisa... você fica aí, achando que me conhece muito bem, mesmo eu sabendo que ainda tenho mil e uma coisas para te mostrar sobre mim, e quero te dizer uma coisa. Eu preciso te dizer. Ele senta no meu sofá e eu fico andando de um lado para o outro, e coloco a mão no cabelo, e tiro a mão do cabelo, e ando, e penso e... não faça nada de errado. É o que eu quero dizer. Assim, não me decepciona. Você pode fazer mil coisas e achar que está partindo meu coração em mil pedacinhos mas eu só te peço uma única coisa: não me decepcione. Não me deixa te mandar embora te odiando, eu prefiro te mandar embora com um sorrisinho simpático e logo depois a gente segue em frente. Se você me decepcionar, todo o meu conceito sobre você vai direto para o lixo. Se for para te dizer adeus, eu quero fazer isso sem te odiar. Então, tudo o que eu quero, e creio que não seja lá muito difícil, é que você não me decepcione. E não faça com que eu não queira mais olhar na sua cara, muito menos ouvir sua voz. Se você o fizer, para onde irão nossas risadas? Eu posso continuar rindo com você depois de te dizer adeus, podemos fazer isso. Mas não me decepciona. Não faça com que tudo que penso sobre você e seu caráter seja em vão. Eu não quero estar errada. Você pode se mostrar melhor do que todos pensam, pode deixar uma visão de imprestável para trás. Eu tenho que estar certa. Isso é o que eu quero dizer há um tempo. Eu imagino que você não queira me decepcionar e então não o faça. E isso é tudo. Então eu paro de andar de um lado para o outro, olho para ele, e sei... não é difícil entender.


obs: feriado de carnaval, ficou meio lixo esse texto, mas ok... é só para não deixar desatualizado mesmo! bom carnaval para vocês, xoxo

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

where is my pillow?

Abraço o travesseiro todos os dias para dormir. Desenvolvi esse hábito depois que te conheci, talvez seja uma maneira mais concreta de te imaginar ali, ao meu lado, debaixo do meu cobertor. Imagino seus braços quase sempre, eu resistia mais. Sempre pude mais. E ainda posso. Eu sinto algo um pouco mais forte do que estou acostumada, mas ainda posso resistir. Ou acredito nisso. Eu quero impor. Eu quero fazer com você o que eu sempre fiz. Eu quero ser mais forte do que você pensa, eu realmente não sou fraca. E abraçando o travesseiro eu desejo quase sempre que seus braços, um dia, estejam em volta do meu corpo. E que seu cheiro penetre no meu cobertor para que quando você vá embora, eu continue sentindo seu cheiro, e nessas horas, eu sei que sentirei saudade. E vou sentir vontade de te ter na minha cama novamente. Ainda assim, eu resisto. E jogo o travesseiro de lado. Talvez seja melhor não sentir essa vontade. Por Deus! Não quero mais. Não quero. Quero me apaixonar por alguém, quero conhecer alguém que te afaste da minha cabeça. Devo ter algum problema, digo e repito essas coisas à mim mesma, mas ainda assim, sei que não quero - realmente - te tirar da minha cabeça. Por que, eu resisto mas não nego. Eu quero você. Simples assim, eu quero. E não importa quanto tempo passar, eu creio que um dia, eu vou te ter. E o seu cheiro vai mesmo estar na minha cama, e sei que quando eu acordar e seus lábios tocarem os meus, você vai ver que deveria ter feito isso antes. E não posso deixar de dizer que quero ouvir você sussurrando no meu ouvido, e sentir suas mãos na minha cintura, e olhar seus olhos bem de perto, e admirar tudo o que você tem. Mas enquanto isso, cadê meu travesseiro?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

pequenos prazeres

De lamber a colher de brigadeiro, enfiar a mão bem fundo em um saco de grão, lamber os dedos quando sujos de chocolate ou ver a Paulista durante a noite. Em casa eu percebo coisas e penso coisas que durante o dia, fora, eu não lembro, não reparo. O carro se distancia das paisagens de sempre, e aí sim, percebo a diferença. É um dos pequenos prazeres que me acompanham, paisagens. E meus olhos percorrem o rio, a praia, o céu, e me encho de uma tal emoçãozinha tão gostosa que nem sei como posso chama-la! Assim como a gargalhada da minha irmã que enche meu pulmão e me enche de esperança. Fico até nostálgica. Como é bom rir de seja lá o que for até doer a barriga! Fico cheia desses pequenos prazeres que me vêem durante os dias e parecem me mostrar sentidos nas coisas. Simples, noto que nem preciso de muito para estar totalmente viva. O cheiro da árvore, abraço apertado, sorriso. Tão pequenos e tão prazerosos. Nem vejo graça naqueles prazeres de sempre, esses tais pequenos prazeres soam tão mais gostosos! Roupas novas não me fazem querer sorrir. Mas o vento quando bate no meu rosto e o céu com nuvens feito algodão, me deixam tão exastasida... então deito minha cabeça e descanso minhas pernas no fim do dia, vendo que um dos pequenos prazeres até me faz dormir mais tranquila.

ps: faz tempo que eu vejo que as coisas simples, na maioria das vezes, têem um significado maior.
E ah, fica uma dica de filme: O Fabuloso Destino De Amelie Poulain (é demais!)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

he's gonna be in the past

Não sei por quê, mas você sempre volta. Eu deveria já colocar um aviso na minha porta para que você não bata, mas creio que seria inútil. Não sei se ficaria feliz por você não ter batido, ou triste pelo mesmo. Fico aqui nessa contradição enquanto você segue sua vida tão naturalmente. Eu penso com uma certa frequência se eu continuo nos seus pensamentos. Se você ainda olha minha foto e sente saudades. Se você tem vontade de falar comigo. Mas não, é melhor você não bater. Eu notei que ele não sabe ainda. Que ele não cresceu ainda. E na verdade, eu deveria me achar muita coisa para ele, mas eu ainda me acho pouco. Não sei porque, mas com ele não funciona. Esse negócio de ser durona não funciona com ele. A máscara cai e eu viro uma garotinha indefesa. Eu não sou assim. E quero saber porque ele me deixa assim! Quando seus olhos verdes encontraram os meus eu vi que você era tão indefeso quanto eu. E eu sei que, havia algo. Lá no fundo, havia algo. Ele vai mais longe, não consegue aceitar que não vai funcionar fazer pose de durão. Diz para mim que comigo você perde o chão. Que seus olhos não conseguem sair de cima de mim e que suas mãos se controlam infinitamente para não afagarem meu cabelo, e que seus braços sentem falta do meu corpo, e que seu nariz sente falta do meu cheiro. E... que seus lábios pedem os meus lábios. Não, melhor, não diz. Não diz nada, fica aí e eu fico aqui. Por que eu sei que sempre que você volta, o seu corpo pede por mim mas sua cabeça pede que pare. Não entendi porque comigo você precisava ser tão forte. Comigo, você sempre é tão confuso. Para com toda essa farça e anda tranquilamente, deixa acontecer tudo e não impede. Sei que você temeu pelos seus sentimentos. Mas chega dessa contradição, decide logo que caminho você vai seguir. Maniazinha de pensar demais, você sempre pensa demais. Enquanto eu esqueço os meus pensamentos e deixo o tempo levar, você continua pensando demais.
No fim, você pensou tanto, e eu não posso deixar de dizer... que você perdeu ainda mais. Fico aqui, decidi que você vai ser completamente e somente do meu passado. Não vai precisar mais de toda essa armadura comigo, fica tranquilo.

obs: eu ando meio sem cabeça para escrever, não sei exatamente porquê, mas espero que logo eu consiga colocar minhas ideias em ordem e escrever coisas decentes --'

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

reencontrar em uma bem melhor

Eu quero tudo muito intenso! É isso que eu quero, intensidade. Ou não vai, às vezes eu quero só uma curtição barata, uma coisa mais suave e mais sem compromisso nenhum. Tem hora que eu só quero brincar. Com aquele ali, é só bobeirinha. Uns beijos e umas mãos na cintura, e uns apertos, e um fogo. Mas aquele outro ali, ah... aquele ali. Com aquele ali eu casava! Tá, não é para tanto, porque eu acho que nem sou para casar. Mas ele, ele é. Ele pode dar uma de Sr. Smith comigo e me deixar louca que eu não vou me importar. Cheguei a conclusão de que existem caras E caras. Tem aquele cara que é demais, ele é bom. Ele e o beijo dele, ai... sem comentários. Mas não é nada demais, é só o beijo dele. E tem o cara, aquele que te leva a loucura com aquele sorriso, com aquele carinhosinho, com todo o jeitinho dele. E eu noto que eu fico louca. Tem o cara para se apaixonar, e tem o cara para passar o tempo. É essa a verdade. Li que tudo tem sua hora, e é, tudo tem sua hora. E que maldita hora! Eu não quero saber da hora coisa nenhuma, eu não te quero mais tarde, eu te quero agora. É. Agora. Eu enxerguei tudo de outra forma. Eu tenho a minha hora. A gente tem sempre aquela época de 'nada-sério' e é disso que eu preciso. Eu quero todos os homens e quero experimentar e quero amar um pouquinho todos eles. Mas nada demais. O amor de verdade vem na hora certa. Ai, maldita hora certa. Eu não quero a hora certa, eu quero agora. Vem aqui. Agora. Não, eu tenho que esperar. Vê? Eu quero a minha época de nada-sério mas têem horas em que eu quero o meu amor. E ele some, vai embora. Diz que é necessária essa distância entre nós, mas é impossível. Tá na cara, é impossível. Chega disso, chega de distância. Eu queria que tudo isso acabasse e que você viesse agora aqui e me fizesse uma louca apaixonada. Uma boba, que fica dançando pela casa. Mas... Eu também quero amar um pouquinho mais os outros caras. Então, é, tudo tem sua hora. Você some e eu fico amando meus outros caras, e quando chegar a hora certa, você volta. E me faz ir dormir sorrindo, porque a gente se entende sem muita ladainha, a gente deixa tudo tão mais natural!