terça-feira, 30 de setembro de 2008

Falling Down


Não sei se faço um post mesmo, assim, na hora. Ou se posto aqui um texto que até descreve bem o que sinto. Bom, se eu for fazer um post e escrever tudo o que estou sentindo agora, vou demorar muito. Então eu deixo aqui um dos meus textos, bem recente e sem título definido!

Escrevo um parágrafo. Apago. Leio um texto de um blog qualquer aqui, penso um pouco, logo esqueço do que eu gostaria de escrever. Talvez do nada. Só das mil coisas que passam na minha cabeça. Viajo longe, tão longe. Queria eu, agora, estar de cara com a paulista. São dez e meia da noite, escuro, a paulista iluminada. Como me encanta! Quem sabe, meu apartamento não estivesse quase vazio, eu estivesse sentada em uma poltrona grande e aconchegante de pernas cruzadas, com um notebook no colo e uma xícara de café gelado, ou mesmo coca-cola, ao meu lado? Eu disse, viajo longe. Ou então, queria eu parar agora na estrada, de volta da praia, sentar em algum lugar e olhar as estrelas. Alguém por favor me leva deitar na grama, ver as estrelas? Cansei da vista da minha janela. Me sinto tão presa aqui. Queria eu, jogar tudo para o alto, não precisar acordar cedo amanhã, poder pegar um carro a hora que eu bem entendesse e sair. Só sair, sem saber para onde. Não tens vontade disso? De fazer o que te dá na cabeça? Queria eu, fotografar outras paisagens. Cansei de fotografar essas daqui. Queria eu, conhecer outras culturas. Quero aprender com os outros. O que tens à me ensinar? Deixa eu te conhecer melhor, vamos dormir debaixo do céu azul escuro, da lua grande e brilhante. Deixa eu sentir teus lábios doces, me dá tua mão. Prometo não incomodar, se não quiser. Mas se quiser, eu fico, quem sabe por um tempo? Vem cá, alguém me leva daqui? Alguém aí, tá afim de conhecer outros lugares, outras pessoas, outros tudo? Cansei tanto dessa minha vida de sempre. Ei, já chega! Aqui eu não quero mais ficar. Ensinar os outros a amar já não é mais minha missão, eu deixo para vocês, novatas. Vou eu, ser novata em outro lugar. Li alguns textos, me indentifiquei com alguns, mas vocês estão distantes. Queria eu, conhecer gente como eu. Que quer fugir um pouquinho! Ai, viajo longe...

It's all falling down. Somebody, please, take me away from here!
Créditos da foto:flickr.com/photos/amandamacedo

domingo, 28 de setembro de 2008

Andei pensando comigo mesma sobre os textos que tenho salvos aqui. Tentei lembrar de algum que se encaixava perfeitamente com o que estou sentindo. E não foi difícil lembrar de um que diz tudo o que eu penso ultimamente! Eu vivo fuçando na internet e sempre acho algum texto legal, li uma vez em um fotolog um texto da Tati Bernardi e logo procurei mais alguns. Eu adorei o jeito como ela escreve e salvei alguns textos dela no meu computador. Hoje, eu tô postando um texto dela que chama "Por favor, diferente" e é tudo o que eu gostaria de falar para alguém.

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Eu não espero que você seja o-grande-amor-da-minha-vida, parei de acreditar nisso na quinta série quando a moça que trabalhava na biblioteca do meu colégio me disse que estava se separando do marido dela. Meus pais estão juntos até hoje, mas a gente sabe bem como vão as coisas ali. A moça da biblioteca chorou. Não quero que você me faça chorar. Não quero que você seja um motivo ruim na minha vida. Você é motivo de sorrisos, razão pra eu acordar num dia de chuva e tomar banho e mudar de roupa porque eu sei que você vai passar aqui, vai trazer algo congelado pra gente ver ser aquecido no forno e comer enquanto falamos bobagens. Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Pois é, Carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. E eu não tenho medo que isso aconteça (eu nunca tenho), eu fiz isso com todos os outros. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta. Que você entendesse o meu problema com chãos de banheiro molhados pra sempre. Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço.

:*

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

É, acho que eu abandonei um pouco isso aqui! Acabei esquecendo... mas vou lembrar mais de você, blog, prometo. Só vou postar um texto que fiz há algum tempo :) Sem título definido ainda!

É cedo e o despertador toca alto ao meu lado, chego a me assustar às vezes. A xícara de café está quente e eu preciso assoprar um pouco para que consiga beber. Olho para aquele celular pela décima oitava vez naquela manhã e não há sinal dele. Eu me perguntei algumas vezes como ele poderia ficar sem me dar notícias mas faz pouco, pouquissimo tempo. O dia passa, os minutos se arrastam. Eu chego em casa e já é noite. Não há sinal dele ainda. Eu deito minha cabeça no travesseiro, os cobertores me esquentam naquela noite fria e chuvosa e tudo o que eu gostaria era de um sinal de vida. Eu viro para o lado, balanço a cabeça - como se isso pudesse afastar meus pensamentos - fecho os olhos e tento dormir. Mas eles voltam e eu me pergunto se quero fazer parte do seu passado, do seu presente ou do seu futuro. E a única resposta que eu tenho é que, não suporto a idéia de fazer parte do seu passado, preciso estar com você agora, e o seu futuro... ah, eu torço para que o destino te coloque no meu caminho por mais mil vezes. Respiro fundo, cruzo os dedos para que o seu futuro seja ao meu lado. Sorrio ao lembrar dos seus olhos e agora sim, eu consigo dormir bem.

:*


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Start again

Como eu faço o primeiro post de um blog mesmo? Eu nunca sei o que escrever. Posso falar do título? Sabe.. Caso Perdido.
E o porquê do blog, eu posso contar? Posso. Aqui eu posso falar tudo o que eu quiser, e eu nem ligo para o que os outros podem pensar. Primeiro sobre o título. É um livro, uma amiga me emprestou e eu adorei. Me vez viajar tanto. Aliás, eu sempre viajo lendo. E eu adoro ler. Fico sonhando acordada, me imagino no lugar da personagem. Me sinto tão bem! Eu fiz um blog porque ninguém tem muita paciência para ler, na verdade, e eu adoro escrever. Só que cá entre nós, às vezes eu tenho vergonha do que escrevo. Não exatamente do que escrevo, mas é que... a maioria das pessoas não sabe que eu escrevo, e não sei, me dá vergonha. (oh, so shy). Eu tive outro blog (outros) mas eu sempre fico sem paciência e acabo postando um dos textos que escrevi. Só que aqui, eu pretendo escrever mais. Pretendo escrever do meu dia. Não sei, me deu vontade. Ou talvez não, talvez eu só poste um texto que mostre bem o que estou sentindo no momento. Aí vai do momento sabe... Mas hoje, eu não tenho nada a dizer. E com o tempo isso passa a ser mais intimo, quem sabe! Por enquanto, isso é tudo. Besos