domingo, 30 de novembro de 2008

he... always



Antes de tudo, eu logo vou avisando que este é um post extremamente significativo para mim, mas que pode soar extremamente ridículo para outros. O texto não está concluido, pois é grande demais, então só coloquei parte dele. Pode ser que a maioria não entenda, mesmo, mas não é muito para entender, é só algo que escrevi para alguém! And that's for Dougie, even if he never listen about this...

É mais um ano. É o segundo aniversário que eu vou celebrar em casa, quietinha, só imaginando o que você vai estar fazendo. Vinte e um anos, você está mesmo virando um homem? Diz para mim que não, porque eu amo o seu jeito criança, confesso. Acho que passei o ano todo pensando no que falar, de qualquer jeito, você não vai saber. O ano passado foi a mesma coisa, eu não sabia o que dizer e quando eu vi, já não cabia de tanto que escrevi. Será que agora vai ser assim também? Eu tenho que ler de novo tudo o que escrevi à você no último aniversário, porque sei que a coisa só aumentou. Não sei mais se isso é bom ou se é ruim, sei que estou "junto" à você por mais de um ano. Dá para acreditar? Eu achei que uma hora, ia passar. Como já aconteceu em outras vezes. Eu até me distanciei por um tempo, mas bom, eu voltei. Figuramente, mas voltei. Até passei o ano sem ler fanfics e senti falta, ai como sinto falta de me deliciar com aquelas histórias que te envolviam. E quando eu te vi, o vazio só aumentou. Eu acho que imaginei tanto você naquelas histórias que quando você apareceu na minha frente, eu cai na real e vi que era tudo falso. ERA TUDO FALSO. E eu tenho que colocar isso na minha cabeça o tempo inteiro. Mas bom, você vai ter festa hoje? Alguém vai fazer café da manhã para você? Com certeza sua namorada vai estar contigo, não é?! Não conte para ninguém, eu imploro, para não chegar aos meus ouvidos e o vazio não abrir ainda mais. O buraco que antes eu achava ser pequeno e se mostrou muito grande. Hoje é seu dia e eu não posso ficar falando em como meus sentimentos são tristes e doloridos, é o seu dia e eu deveria estar feliz. Mas como a Bella, eu odeio os aniversários. Não os meus, porque eles me tornam mais independente eu acho, mas odeio os seus, pois parecem te arrastar para mais longe de mim! Eu vou estar contigo em um aniversário, eu sei que vou. E vou te acordar da maneira mais grotesca e animada de todos os tempos, e tenho certeza que vai ser o seu melhor aniversário. Você não tem idéia de como foi ruim ver todas aquelas pessoas com você, mas meu Deus, isso é tudo irreal, não é? Então porque dói tanto? Juro que não estou sendo dramática. Deixa eu te ligar? Deixa eu dizer que você está ficando velho? Deixa eu zoar você, brincar com você e te abraçar e não largar nunca mais? Deixa eu desejar o Feliz Aniversário mais lindo do mundo? Deixa eu te dar um presente? Deixa eu passar o dia inteiro, só eu e você? Deixa eu ficar com você, pelo menos no seu aniversário? Deixa eu te conhecer de verdade? O verdadeiro V O C Ê. Com dedo no nariz, arrotos e com músicas do Blink 182? Me ensina a tocar baixo? Ou a gente pode tocar junto? Canta para mim? Eu não quero saber de ninguém além de você. Caramba, você merece tudo de melhor. Você merece toda a felicidade do mundo. Mas deixa EU te fazer feliz? ok, vou parar. Quem vai te fazer feliz? Com quem você vai estar realmente feliz? É com ela? Bom eu espero que você esteja pulando de alegria pela casa, espero que sua vontade de sorrir seja tanta que você adormeça sorrindo. Diz para mim que ela te faz feliz. Tá bom, não diz. Não diz, por favor. Deixa quietinho dentro de você, tá? Eu te quero feliz, mas não abusa... O que será que sua mãe vai dizer? Amor, como vai ser seu dia? Agora é mesmo seu aniversário, meia noite chegou, não sei se já chegou aí, mas eu já estou te desejando feliz aniversário, pelo menos nos meus sonhos. Hoje eu até estou lendo fic, mas eu ainda não sei o que te dizer. Você faz meus dias serem melhores... e quando está tudo ruim, eu só preciso lembrar de você. Eu acho que me prendo tanto a você que esqueço completamente da minha vida. Se é que eu tenho vida, né? Não existe vida para mim sem você, eu já não lembro como era sem você, como é mesmo que eu vivia? Se tudo que eu faço é baseado em você. (...)

Eu não precisaria de nada, se tivesse seu sorriso. E seus braços envolta de mim um dia serão eternos. Feliz Aniversário, amor... que venham mais mil textos baseados em você!
ps: i love you (haha)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

up and down

Creio que, às vezes, olhamos para nossa vida e não vemos obstáculos. Não há preocupações, não há nem em quê pensar. E sinto um vazio estranho quando é assim. Questiono-me porque precisamos estar tão distantes... Tem gente que escreve sobre o lixo na rua, sobre o aquecimento global, sobre os animais, ou sei lá, mas eu sempre prefiro falar das minhas pequenas (ou grandes) dores. Sempre acho mais bonito quando é sobre amor e todas essas coisas, sinto-me colocando um pedaço de alma em cada palavra e linha escrita. Eu não quero olhar para a minha vida e não ter uma razão. Sei que no fundo há uma razão, mas ela é tão distante. Você está lá, e tem sua vida, e eu estou aqui. Por que parecemos estar em mundos completamente diferentes? Não há quem consiga, eu tentei, mas não há quem consiga tirar isso de mim. Não torne-se ainda mais distante, fica mais um pouquinho e fale como você gostaria de ouvir minha voz. Não me leve tão a sério, nem sempre o que peço é o que realmente quero (como quando digo que quero que pare de me perturbar). Não precisa ir embora, fica. Eu quero, é sempre tão bom poder conversar com você. É sempre tão bom não precisar explicar e ser entendida. Você não pode fazer isso, como se não houvesse nada. Eu sei que há, e você também. Você poderia sentar no meu sofá e ficariamos falando sobre tudo, ou nada, e seria sempre tão confortável! Queria que fosse sempre assim, queria que mais pessoas tivessem esse dom comigo. Dá para o cara dos meus sonhos os seus dons quando se cansar deles? Eu poderei ter quem eu sempre quis, do jeito que eu sempre quis. Eu não posso acreditar quando dizem que nem sempre podemos ter o que queremos. Eu vou ter, tudo aquilo que almejo. Tintim por tintim. Eu preciso disso, preciso vencer uma luta comigo mesma! E não diga, e não insinue, que não estará ao meu lado. Por que será tudo mais fácil com você lá. Não precisa dizer nada, só respira. Só olha para mim e sorri, com carinho. Aquele carinho sincero que eu ainda não conheço... é tudo o que eu preciso. Só preciso saber que você vai estar comigo, e o resto dou conta. Quando as estrelas brilharem forte no céu e a lua ilumir sua noite, eu quero que você lembre de mim. E só de mim. Se possível, sorria. O seu ar de tranquilidade sempre tranquilizará quem ao seu lado estiver!

Dorme sobre as estrelas, o ar vai soprar contra o seu corpo e você não sentirá frio. Ninguém se sentirá sozinho novamente.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

i think i'm afraid

Eu nunca entendi porque sempre fui de adiar as coisas. Quando eu tenho prova, enrolo o dia inteiro para estudar. Não sei por quê, talvez seja preguiça. Mas não é de provas que quero falar. É de quando adiamos tudo. Quando temos que fazer algo e acabamos adiando. Eu ouvi dizer que, provavelmente, isso seja causado por medo. Medo do fracasso sabe? Quando esfregam na sua cara que você não é boa/bom o bastante. Quando eu era mais nova, queria ser modelo e vivia enchendo a minha mãe para me levar à uma agência, e ela sempre dizia que não, que a pressão era muita e que ela não queria aquilo para mim. Mas aquilo o quê? Bom, as modelos são provas de que, às vezes, as pessoas esfregam na nossa cara que não somos bons o bastante. Desculpa aí querida, mas você não serve para desfilar para a minha marca. Você é gorda demais, quero modelo mais magra. A modelo, ou o modelo, levam alguns (vários) tombos até chegarem no topo, até chegarem aonde querem. Alguém, um dia, vai dizer que você não é bom o bastante. E você não pode acreditar. Por que todos nós somos bons o bastante, milhões e milhões de pessoas vão dizer coisas ruins sobre e para você, e claro, isso não pode te abalar. Mantenha em mente que você é ótima, ou ótimo, e não importa o que os outros digam, você continua sendo ótima. O otimisto não é algo muito comum em algumas pessoas, e eu nem sou tão otimista assim, mas às vezes, eu preciso pensar somente no lado bom. Dizem que é se iludir, em certas horas, mas eu acredito que o meu pensamento positivo ajuda em alguma coisa. E se você não acredita em você, quem é que vai acreditar? Colocar mais fé em você mesmo, é a minha nova meta. Eu preciso me valorizar. O mundo precisa. Meu pai sempre diz que preciso acreditar mais em mim mesma, que assim, tudo vai dar certo. E eu acredito, e acho também, que todos deveriam acreditar. O medo não nos leva em lugar nenhum, só serve mesmo para passar por cima dele e ver que você pode tudo. E é isso que eu preciso fazer, deixar o medo de lado, por que no final... tudo vai dar certo!

ps: otimismo, é disso que eu preciso, e bom... acreditar um pouco mais em mim também está na lista! Bom fim de semana para vocês haha, e ah, não gostei muito do meu post de hoje, mas não quero deixar desatualizado e bom, pode servir para alguém, de qualquer jeito!

xoxo

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

welcome to the jungle!

Na minha casa, o som da televisão é alto, a minha mãe grita quando fica nervosa e a minha irmã sempre deixa a sala-de-estar uma bagunça, assim como o meu irmão deixa uma bagunça na cozinha quando decide fazer algo para comer. Na sua casa, a sua mãe pode falar ainda mais baixo quando está nervosa, a sua irmã pode ser bilhões de vezes mais organizada que você, e na verdade, quem deixa a cozinha bagunçada é o seu pai. Cada um de nós tem uma vida. Pode ser que o carioca seja mais tranquilo, não leve as coisas tão a sério, enquanto o paulistano se estressa até com a porta do apartamento que não fechava porque o tapete estava atrapalhando. Eu sou diferente de você, que é diferente daquele fulano ali, que é diferente do João, que é diferente da Lucia... e assim vai indo. Eu vivo em um mundo amplo e abarrotado de gente. De culturas, manias, jeitos, histórias, habitos, totalmente diferentes. Eu tenho meu jeito e você tem o seu, e a vida vai passando desse jeito. A minha idéia pode não ser igual a sua, mas quem se importa? Bom, eu não. Mas o João, ou mesmo a Maria, não gostam do meu jeito de pensar e se sentem ofendidos com a minha opinião. Na minha cabeça tem cores vivas, na sua cabeça, as cores escuras vencem. Eu vivo numa total vida de sonhos, não gosto da realidade, mas tem gente nesse mundão que acha que sonhar é coisa de criança, e que viver a realidade é ser madura. Nem sempre, as nossos idéias são as mesmas, nem sempre os meus hábitos são os mesmo que os seus. Somos todos diferentes e ao mesmo tempo, todos iguais. E nessa completa desorganização, nesse abarrotar de idéias e opiniões nós temos o obrigação de respeitar o próximo, e nos respeitar também. Ali na avenida, a moça fútil anda de salto sem um nada na cabeça, o outro cara ali, atravessando a rua, ele faz medicina na USP, mas odeia política. E a moça fútil nem sabe mais quem é o nosso presidente. Na rua, você vê, e ouve, todas as coisas possíveis. Eu olho pela janela e vejo que cada dia mais as idéias se modificam e cresce uma nova geração nesse Brasil. Ou mesmo em qualquer outro canto dessa Terra. Então, desejo que essa tal nova geração seja melhor, seja mais consciente. Afinal, nós não moramos em uma floresta e eu ainda quero respeito pela minha opinião e pela opinião de todo o mundo. Cada um tem sua cabeça cheia de coisinhas, como uma mala cheia de roupas. Têm até aqueles que não têm nada nessa tal "mala", mesmo assim, ainda temos que nos respeitar! Ou moramos mesmo em uma floresta cheia de animais? Oh, juro que essa é uma pergunta difícil, porque às vezes, eu até acho que convivo com animais. Parem de se bater rapaziada, eu acho que vocês deveriam latir ao invés de resolver as coisas no tapa, não é?! A nova sociedade desse planeta não pode deixar que o respeiro vire uma coisa rara...

Eu acho que tenho escrito sobre assuntos diferentes agora, porque ando sem muita inspiração para os meus textos antigos. Ainda acho que eles são parecidos e todas essas coisas, espero que logo isso tudo mude e eu possa voltar a escrever os textos breguinhas do jeito que eu gosto! Apesar de que, eu também gosto de escrever sobre assuntos que me rodeiam no dia-a-dia. Whatever, nem eu sei mais o que esperar do que eu mesma escrevo!

domingo, 16 de novembro de 2008

Entende. Entende como ninguém

Eu passei a maior parte do meu tempo tentando entender os meus sentimentos, tudo aquilo que havia dentro de mim. E as minhas dores, e os meus desejos, e os meus sonhos, tudo aquilo eu tentei decifrar. Tentei achar um pequeno significado em cada coisa. E eu sempre achei que entendia muito bem tudo o que se passava dentro de mim. E realmente entendia. Só não entendia o que me faltava, o que ainda não conhecia. E na verdade, ainda não entendo. Porque sempre sinto algo vazio. Algo aqui, está faltando. Está faltando um pedaço de mim. E quando dizem que "quando ele se foi, levou uma parte de mim" eu nunca entendi. E também nunca senti. Por que eu nunca estive completa por ninguém, nunca senti que com aquele sorriso ao meu lado, eu estava completa e não precisava de mais nada. Eu não entendia isso, e creio que tenha muita coisa aqui dentro que ainda não conheço. Que ainda não mostrou as caras para eu poder juntar as peças do meu próprio quebra-cabeça para me entender. Não havia aparecido alguém para me avisar de algumas coisas. Não havia alguém para notar a essência em mim mesma que eu não havia notado. Alguém para dizer o que eu procurava sem ao menos saber. Assim, sem avisos, apareceu. Eu não imaginei, mas apareceu. E no fluir, as palavras eram lançadas ao vento, assim sem querer, de um jeito espontâneo que me deixa marcada. Veio assim, só para me deixar pensativa. Para ir dormir pensando no que disse. Me fez entender coisas que não sabia que precisava entender. Acho que tenho que agradecer, de certa forma. Eu encontrei alguém que me entende mais do que eu mesma! Com aquele lance espontâneo... eu deixo como nota mental suas palavras, só para que eu consiga me entender.

ps: incrível como só achei uma única pessoa que entende a minha vibe, até mais que eu... ou eu acho isso!

xoxo

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

lies, lies, lies

Eu estava lendo alguns textos aqui, e acabei pensando em algumas coisas. Sabe, eu sempre fico conversando com a minha consciência. Pois bem, tive vontade de escrever sobre isso (não sobre conversar com a minha consciência, sobre o que eu estava falando com ela). Porque ultimamente eu não ando querendo fazer textos só bonitinhos e cheios de amor. Enfim...
A internet surgiu para simplificar - e globalizar - a vida de toda a sociedade. Nessa classificação de simplicidade a primeira coisa que me vem a cabeça é: música. Sim, música. Porque antes, para você poder conhecer aquelas bandas independentes, underground, tinha que frequentar aqueles shows pequenos, só para quem era conhecido. Normalmente, amigo do amigo do amigo de não sei quem, e assim o show acabava, em um belo dia, cheio. Mas demorava para a banda ficar famosa, tinha que ralar muito ainda. Hoje, você faz sua bandinha, monta um myspace, um perfil no purevolume ou no tramavirtual (sites de bandas independentes, para quem não sabe), manda para alguns amigos o link e daqui a pouco sua banda está conhecida. Pelo menos na sua cidade ela já está, e isso é um grande passo. Com isso, milhões e milhões de bandas ficam famosas em qualquer canto do Brasil, ou do mundo. Você já ouviu falar em Arctic Monkeys? Eles apareceram pela Internet. Quer exemplo melhor que eles? Os Monkeys são conhecidos por toda a população que costuma assistir de vez em quando a MTV (e olha que é de vez em quando, imagina quem adora a MTV). E está aí o por quê de eu não gostar da MTV. Porque ela torna as bandas mais conhecidas, mais banais, todo mundo conhece. E sinceramente, acaba diminuindo um pouco a graça. Claro que é bom, pode acabar trazendo a banda até o Brasil e todas aquelas coisas. Mas, eu conheci uma banda pela internet. Uma banda rotulada por boyband, caras ingleses e bonitões. Sabe, o McFly? Aqueles garotos de uns 20 anos de olhos azuis que apareceram até no Altas Horas? Não? Então, obrigada, isso é uma boa notícia. Mas não é isso que eu ando ouvindo. Tanto faz, não é do McFly em si que eu vou falar. Fã que é fã, fica feliz com os caras aqui (como eu fiquei), mas ver um monte de garotas na fila, com bandeiras pinduradas no pescoço, com o nome do vocalista bordado na traseira do short chega a ser, no mínimo, revoltante. É claro que é ótimo poder estar no show da sua banda favorita, mas quando você vê aquele bando de gente que não sabe a história da banda, que não sabe os nomes dos integrantes, que só sabe que eles são lindos, é triste. E para falar a verdade, não somos fãs de muitas bandas, na minha opinião. Temos algumas bandas que gostamos bastante, mas tem AQUELA banda. Aquela banda que você segue os passos, que você não pode ficar sem saber uma novidade, que a história deles para você já virou até cliche, porque você já leu umas mil vezes só porque teve vontade de ler de novo mesmo. No fundo, só somos fãs de uma banda. Ou duas, quem sabe. Mas são poucas aquelas que somos seguidores, que temos fé e que até o rádio do seu carro aprendeu a cantar as músicas. E então, quando eles chegam na sua terra, você até se importa com a idéia deles sobre o seu país. Você até queria matar todas as fãs para poder ter eles só para você, e você até queria que as "posers" tivessem fim na terra. Eu olho meus pais e vejo que eles já não têm mais esse amor, o amor por uma banda. E eu não gostaria de perder isso, porque quando escuto a música da minha banda - realmente - preferida, é como se eu sentisse coisas de outro mundo, o som quando entra nos meus ouvidos parece limpar e proteger, me faz esquecer tudo e eu foco somente neles. Creio também, que sejam poucas as pessoas que podem sentir isso. E eu peço, tenha cuidado quando falar que é fã de uma banda. Pense naquela pessoa que acompanhou a banda por anos. É claro que com essa divulgação possamos ter fãs que sejam leais, que amem a banda como uma fã de verdade. E quando me dizem: "ah, eles podem voltar o ano que vem, não é? Seria demais." Tudo o que eu penso é "não, o tempo poderia levar embora todas essas pessoas que se dizem fãs, e deixar somente aquelas que amam de verdade"... Ou vai dizer que você não tem vontade de matar aquelas pessoas que dizem amar a sua banda preferida e só sabe aquele top hit? E ah, a MTV bem poderia parar de banalizar tanto as bandas, sei que é o trabalho deles, mas tudo vira moda depois que passa pela MTV, tenha dó.

ps: Só um desabafo de uma fã.

xoxo

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

você julga, eu julgo, nós julgamos

Acho que venho pensando nisso há um tempo, só não achei - ainda - as palavras certas. Mas eu vou arriscar. Eu adoro quando leio meus próprios textos e encontro um pouquinho daquele romantismo. Tudo é belo, tudo é amor, tudo é uma maravilha, blablabla! Mas eu andei de saco cheio, eu sempre escrevia algo, lia e achava a mesma coisa de sempre. Mesmisse, estou caindo na mesmisse. Mas não, eu fucei minha cabeça e achei o assunto que vem me perturbando.
Todo mundo sabe muito bem julgar. "Fulaninha é uma puta, beijou vários naquela noite", "o garoto ali, estava pegando me-ni-no", "ela fuma maconha, meu Deus, ela vai para o inferno", etc etc etc. Eu realmente não concordo com grande parte das coisas que vejo na internet, leio mil blogs e com certeza, você não vai achar que tudo o que leio é da minha opinião também, não é? Pois é. Já vi tanta gente reclamar, e falar que os outros falam mal delas, que os outros as julgam. Mas elas também julgam. Quando eu escuto um "eu sou melhor que vocês" normalmente, acho bem banal. Sim, eu já disse isso, mas eu estava baseada em fatos. As pessoas falam cada besteira na internet que às vezes fico realmente impressionada. Eu não ligo se a fulana de tal beijou cinco, seis, sete, trinta garotos. Eu não ligo se o garoto ali estava se pegando no show com outro garoto. E muito menos se a garota lá usa maconha, cocaína e o caralho a quatro. O problema é inteiramente de vocês. Eu tenho minha opinião, eu não preciso de drogas e todas essas coisas, mas você pode ficar a vontade, eu não me importo. O garoto ali, pode fazer o que quiser com o outro, ele escolhe para estar ao lado quem ele bem entender. E a fulana? Po, ela faz com a boca (ou qualquer outra parte do corpo) o que ela quiser. Afinal, o corpo é inteiramente dela. Entretanto, a maioria das pessoas adoram falar um pouquinho dos outros. Às vezes, até se fazer de vitima está valendo. Você tem a sua vida, eu tenho a minha. Eu acredito em algo, você acredita em outro algo. Eu gosto de Strokes e você adora a Britney Spears. Nem por isso você é menos gente do que eu. Acho que o problema maior mesmo é que, estamos acostumados com um padrão, e quando a coisa foge desse tal padrão em que vivemos, a sociedade faz alarde, luta contra isso. Se o casal gay quer ter um filho, porque eles não podem ter? Eles vão amar o filho, assim como casais homem e mulher. Nós estamos em uma nova Era, um novo jeito de viver. Um jeito mais livre, sem preconceitos. As pessoas precisam deixar para trás aquela idéia velha do padrão de vida. Nós estamos em um mundo novo, que revoluciona a cada dia mais. Nós só esperamos que as coisas mudem para melhor, tirando isso, para quê tantos julgamentos? Cuide da sua vida, já é trabalhoso demais andar com as coisas nos trilhos certos, com a cabeça leve, sem os nossos problemas. E tem gente que ainda quer cuidar da vida dos outros? Renovem, julgamentos são totalmente last week.

xxx

sábado, 8 de novembro de 2008

dreams are made like lemonade

A escritora percorre suas prateleiras de livros, arrasta os dedos por títulos e deixa os olhos procurarem o certo. Os olhos buscam as palavras certas para o que sente. Para as turbulências que ocorrem com seu corpo. O corpo dela estremesseu, quando os olhos e os dedos pararam no último livro de suas prateleiras. Nos olhos, as lágrimas escorriam como águas que desaguam em cachoeiras: desenfreadas. Tentou prender a respiração, como sempre fazia, para impedir que as lágrimas continuassem a cair e tomassem conta de seu belo rosto. De tantas palavras por ela já escritas, lidas e ditas, ainda procurava algo certo. Algo que pudesse explicar, algo que a fizesse se sentir mais confortável sobre o que ela sentia. A escritora não achou. Tentou escrever, mas o chão de seu escritório encheu-se de papéis amassados e molhados por lágrimas. Como podem elas tomarem conta de meu rosto? Como posso eu não conseguir achar abrigo em minhas próprias palavras? Ainda me pergunto, porque aquela jovem era (ou é) tão infeliz? Pensei alto, certa vez. E ela me respondeu, contou que a espera dói. Mas ela não sentia só necessidade de pacência. Era uma soma. Espera mais desejo absurdo mais amor proibido (ou plâtonico) mais estagnação. Que resultava em um turbilhão de sentimentos desonhecidos e doloridos que faziam ela infeliz. Ela tentava ser feliz, mas ela tinha muitos sonhos. E os sonhos, devoravam sua mente, até ela não conseguir mais viver sem sua vida querida de mentirinha. "Sonhar era ótimo, o difícil sempre foi voltar à realidade", dizia a jovem escritora sonhorada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

I wish I could bubble wrap my heart

Me pergunto por quantos dias mais terei de sentir essa mesma dor. Porque começa a ser um clichê, e eu não me acostumo com ele. Ainda sinto a dor penetrar devagar, como se quisesse deixar feridas abertas por muito tempo. Ela bate contra meu peito tão forte, que posso até me sentir fora de meu elemento. Mesmo sendo conhecida, é extremamente desconhecida também. Eu já conheço essa dor, mas toda vez que volta, parece que nunca a senti. Eu vou deitar e olho tua foto ali, no meu mural, e você parece tão distante. Quer ofensa maior que essa? É, de longe, uma dor incomparável. E creio que seja também totalmente infantil. Mas eu peço aos céus que tire isso de mim. Mas paro ao pedir, e peço algo melhor. Se não for recíproco, tire de mim. Se for, deixe que fique. Eu luto pela causa, luto por mim, e luto por você também. Como eu posso viver de uma ilusão? Quanto tempo mais isso vai durar? Eu deveria desistir. Desistir dessa imensa bobeira. Entretanto, não poderia fazer isso. Não posso apagar você de minha mente. E quem me dera poder fazer isso! Sabe, como naquele filme, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças? Eu queria poder fazer aquilo. Seria muito mais fácil te apagar. Por mais que doa ao menos pensar nisso, talvez, fosse muito mais fácil. Só de pensar, meu peito aperta. Como eu posso pensar nisso? Te apagar? É só que... é tão mais difícil sem você aqui, por perto. Eu imploro, tire isso de mim se não for recíproco. Para eu poder dormir sem lembrar, e sem sentir a dor, o buraco que se abre. Para eu poder dormir sem desejar que você estivesse ao meu lado. Mesmo de olhos fechados, e com o cabelo bagunçado. I’m such a fool, yeah, I know. I’m a fool for you.