domingo, 31 de maio de 2009

Minha Inocencia e Você Inteiro

Sentei ali no sofá com meu edredon quente assistindo a noite que passava na minha varanda e lembrando de você eu acabei notando que, sem querer, você grudou em mim feito chiclete daqueles que não desgrudam nem a pau. Desculpa aí meu bem, se eu acabo caindo em um mar de perdição transbordando de desejo e carência. Desculpa aí se eu sou a favor do que é bom e por mim, seus braços seriam grudados na minha cintura para sempre. Tenho mesmo que ficar pedindo desculpas por te querer tanto e a todo o momento? Quero dizer, não é mesmo minha culpa. Aliás, é culpa é inteira e completamente sua. Que decidiu aparecer na minha vida e colocar ela de cabeça para baixo. Mas olha só, eu cobro por isso. E eu exijo colocar a tua vida de cabeça pra baixo também. Apesar de ter perdido completamente no caminho o meu poder disso. E de repente eu virei o que? Uma qualquerzinha aí e blablabla. Você só pode estar de brincadeira comigo. Eu exijo que você me ame mais do que eu te amo. Eu preciso fazer isso tudo diminuir. E ali no sofá e na minha carência infinita eu te desejei novamente. E poxa, você fica aí me quebrando em vários pedacinhos e eu fico aqui, cheia de querer te mimar. Me diz, quem é que não gosta disso? Eu trago a minha inocência inexistente e você se trás e eu me perco. Me perco completamente em você como jamais havia acontecido. Escuta aqui, não vai ficar barato, você pode continuar no seu pedestal que um dia eu te derrubo e te enlouqueço. Mas pode vir, pode vir por inteiro. Você sabe, a noite não vai ter graça sem o seu cheiro. A manhã vai ser sempre fria e sem graça sem o seu sorriso. E quer saber mais do que? Eu sou mesmo a idiota completa que faria quase tudo para te ver sorrir. Quase, porque não deixarei minhas crenças de lado. E temos tantas diferenças e poxa, elas não teem a mínima importância quando eu te vejo caminhando até mim. Continuei no sofá assistindo o céu, e... andei pensando em tantas coisas para escrever e quando chega a hora de colocar em prática elas somem da minha cabeça. Outro dia comecei a ler todas as coisas que te escrevi e me soa tanto como uma criança indefesa, que na verdade eu não sou, mas parece que preciso tanto de carinho. E argh, não sei porque essa ideia não me agrada. Ou melhor, sei sim, a simples ideia de me sentir frágil, indefesa e dependente me enoja. Não é isso que eu quero para mim. Mas já que eu sou cheia de 'mas', porque a campainha não toca logo? Seu cheiro já saiu do meu sofá, e eu só gosto do meu sofá quando você está aqui ou quando ele me lembra seu cheiro.

ps: não to em casa, não to concentrada, e nem muito inspirada. Perdão, juro que vou tentar escrever coisas melhores e mais trabalhadas! E ah, tenho estado tão feliz com o número de pessoas que visitam meu blog, obrigada galere, haha.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mamãe me disse

O quarto todo ficou embaçado, ou foi a minha vista? Os meus olhos encheram-se de lágrimas e eu nem sei de onde e nem porquê elas surgiram. O buraco foi abrindo e abrindo e abrindo e abrindo e foi ficando tudo escuro e feio. Pálido, sufocado, assustador. Eu queria mesmo ser uma célula que está no fundinho do seu coração para saber o que é isso que você diz sentir por mim. Ou ser o Edward (Twilight, para quem não sabe, o vampiro) e ler todas as coisinhas que passam na sua cabeça. Se é que passa alguma coisa! Mamãe disse coisas essa noite. Jogou e esfregou verdades na minha cara que eu não havia percebido. Mamãe disse a verdade. Contou a história de alguém que não consegue confiar nem mesmo na própria família. E veja só, é verdade. O buraco continua abrindo, e continua tudo escuro para mim. Não importa o que você diga, palavras são fáceis. Não importa muito o que você diga, ainda haverá dúvidas dentro de mim. E não vou colocar minha mão no fogo por você, porque sei, você vai me machucar e esse tal buraco vai aumentar tanto que não conseguirei enxergar absolutamente nada. Vou torcer para que meus olhos não tornem-se oceanos, pois meu orgulho fala alto demais e chorar por você seria feri-lo completamente. Ou talvez eu torça para que hajam tantas lágrimas que meu corpo fique fraco. Quem sabe toda a decepção saia do meu corpo junto com as lágrimas? Essa não é a questão. A questão é que eu não consigo. Não consigo olhar para você e enxergar verdade nos seus olhos e tenho tentado manter a minha calma para não arrancar os meus cabelos. Não sei como, nem quando, mas algo me deixou fraca. Mais insegura. Mais neurótica. Mais mulherzinha. Vem logo aqui e me abraça e me acalma e acaba com a minha saudade. Vem logo aqui e termina logo com tudo isso e deixa só os meus pedaços no chão. Faz isso de uma vez, prolongar é pior. Mamãe falou, e é verdade. Eu não consigo confiar nas pessoas. As pessoas te fazem cair, elas machucam. Elas me machucaram, já confiei tanto e já falhei tanto que não vejo mais como isso não vá acontecer com você também. Já pedi que com você seja diferente, mas continuo com as mesmas impressões. Não quero mais me machucar, as cicatrizes ainda doem como no dia em que nasceram. E não quero mais uma ardendo em mim. Você faz com que eu te ame, meu bem, mas talvez o meu medo, a minha insegurança aumentem junto com o meu amor. Tenho medo de amar demais... vem logo aqui, me abraça, sussurra no meu ouvido. Sei que se você o fizer, não sentirei medo, só depois ele aparece.

Cadê o meu cigarro, a minha cerveja, o meu namorado?

sábado, 16 de maio de 2009

Não me deixe só

Eu olho para o meu celular trinta mil vezes e peço que Deus te mande um sinal e você me ligue morrendo de medo. Mas você não liga, e eu tomo coragem e te ligo. E você já saiu. Mas já? É, ele já saiu. Saiu assim que desligou o telefone comigo, eu penso. Saiu, e me tratou daquele jeito insignificante e eu fiquei parada. Nem sei como pude ficar parada, eu estava querendo bater a cabeça dele na parede e aí eu escuto aquela voz e as pernas tremem e tudo falha. Não consigo falar. Então crio coragem de falar e ele já saiu. Não dá mais tempo e eu vou acabar a noite com ódio e depois vou passar para o estágio depressiva e me convencer que é, bom, agora estou sozinha. Tirando as mil imagens que passam na minha cabeça, e aquele aperto que me diz que ele pode estar fazendo algo errado. Eu sei, ele fez algo errado. Eu tô sentindo. E vou eu pedir a Deus que esses meus sentimentos sejam errados e que eu só esteja pensando besteira. Ele não fez nada. É, ele não fez nada. Na verdade, ele passou a noite inteira pensando que você havia feito besteira. Vai, me liga, peste. Me liga e diz que não queria que eu estivesse lá, que você queria me ver. Deixa esse seu orgulho besta e me liga. Diz que me ama porque eu não aguento esse aperto que eu continuo sentindo. E se ele ligar e continuar me tratando assim? Ele desligou o telefone e me deixou com uma coisinha que dizia no pé do meu ouvido que ele não se importa. E que saudade o que menina, ele não sente por você saudade alguma... e pensar em você é luxo, ele está com os amigos, vai rolar uma bebida e algumas meninas, e você acha mesmo que ele vai lembrar de você? É assim que eu fico. E não aguento isso. Eu preciso ouvir sua voz, e ouvir você dizendo que nada disso que passa na minha cabeça é verdade. Diz que eu tô viajando ou acaba logo com tudo isso. Para ser sincera, eu só queria mais um pouquinho de atenção, para eu achar que você me ama mesmo.

(texto lixo, fiz rápido e tal... sorry. acho que não estou com cabeça nem para escrever)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Têem dias

Tem dia que a hora não passa nem quando eu estou dormindo. Tem dia que eu olho para alguém na rua e me bate uma vontade enorme de sair correndo e te encontrar. Tem dia que eu quero arrancar tudo de você e quero que você seja louco por mim. Louco. Tem dia mesmo que eu quero alimentar meu ego e sentir que você vive por mim... e tem dia que eu quero te mostrar que quem vive por você, sou eu. A noite fica mais fria e mais longa nos dias em que a vontade que tenho de você aperta. Os cobertores não fazem diferença nenhuma porque nesses dias, só os seus braços poderiam me esquentar. E veja como eu sou totalmente piegas e breguinha e o que você faz comigo. Me acho engraçada nesses dias, não sei mesmo de onde saiu esse meu espírito carente e brega em relação a você. Eu acordei com vontade de escrever hoje, com vontade de te xingar e nunca mais olhar para você. Mas, ontem eu acordei assustada, achando que podia te perder. A gente sempre corre o risco de perder alguém e isso sempre me deixou um pouco entrigada, mas olha, eu estou arriscando e estou tentando ultrapassar o meu medo para poder ficar tranquila. Sentei na cama e agarrei os meus joelhos, deixei as lágrimas molharem as minhas pernas porque de vez em quando eu só quero chorar. Só chorar. Sem muitos porquês eu só senti um aperto gigante no meu coração e resolvi chorar. Me sentiria mais segura se sua voz estivesse no meu ouvido, ou se você só me dissesse que estava tudo bem e que eu não precisava chorar. Cuida de mim? Me abraça, vai, tem dia que acordo assustada mesmo e preciso de você. Preciso que você não deixe meu coração tão apertado e que minha vontade de chorar não venha à tona. Têem dias que eu percebo que só sua presença do meu lado na cama basta. Existem dias, e dias. Dias que eu quero te encher de tapas, e dias que poderiam ser gastos inteiramente contigo. Mas em todos os dias, eu não deixo de lembrar de ti, e de te querer.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quando a noite cair

A fotografia era em preto e branco, uma rua vazia, as flores caídas ao chão, o vento acabara de passar, nem mesmo chovera. O vento sempre vai embora e leva uma pequenina parte de mim. A minha rua sempre fica vazia quando o vento vem, e vai, e leva algo de mim. Leva você, no frio, que sai todo agasalhado logo pelo manhã. Assim que acordo e sinto cheiro de café fresco, me viro na cama e procuro você, o vento já te levou. Te levou e deixou seu beijo de bom dia no meu pescoço, te levou e deixou seu cheiro no quarto. Para que quando eu entrasse, o seu cheiro penetrasse no meu corpo e fizesse a saudade crescer dentro de mim. Sobe pelas minhas pernas um frio e uma vontade louca de te trazer de volta. Para poder tirar todo o seu agasalho e te esquentar e me esquentar somente com os nossos corpos. Mas o vento te levou, nem sei se você sente isso que eu sinto, se dói em você me dar um último beijo e sair. Aqui dentro é tudo mais quente, e a rua vazia não faz o menor sentido. Muito menos a fotografia em preto e branco. Somente quando você está aqui, porque quando o vento te leva, aí assim, faz sentido. Aí sim a fotografia em preto e branco e a rua vazia faz completo sentido. Parece que quando o vento te leva, leva muita coisa com ele. Deixa vontade, só isso ele deixa. Uma vontade louca de te ter comigo, e de deitar na cama com os lençóis brancos tão lisos e macios com você, de sentir o seu corpo tão junto do meu, como se fossemos um. A noite logo vem, a minha vontade fica maior. Então escuto as chaves na porta, os seus pés no chão de casa, o seu cheiro logo passa pela casa inteira até chegar em mim. E aí você trás de volta a cor da fotografia e trás o seu sorriso que me enche de uma tal esperança que não consigo entender. Então a minha vontade acaba e minha saudade cessa. A noite eu durmo bem, só por que tenho sua respiração no meu pescoço. Amanhã o vento te leva de novo, e mal posso esperar para que a noite caia.

sábado, 2 de maio de 2009

Tenho boas intenções!

Olha, como uma boa mulher, eu sou cheia de manias. E cheia de insegurança, como vocês podem notar claramente com os meus posts. De qualquer maneira, venho me analisando e percebendo que de vez em quando (sempre) eu sou um tanto quanto... neurótica. E vi que isso fica chato e que eu preciso, desesperadamente, levar mais as coisas com suavidade, não levar tudo tão a sério. E olha, meu amor, eu juro que não sei como você tem me aguentado porque estamos chegando no pico disso tudo e quero dizer que, você está começando (ênfase no começando) a me surpreender. E se você aguentar mais a minha chatice, eu te dou um trofeu. Caramba, você não tem vontade de me estapiar de vez em quando? Ou me mandar à merda? Vai em frente. Fala para mim que eu sou uma chata e aponta os meus bilhões de defeitos para que eu tente com mais força melhorar. E eu falo tanto com você ultimamente que não entendo como você não me mandou calar a boca ainda. É claro que quando você abre a boca para falar eu fico surpresa porque você tem me dito coisas que, não acho que você fale para todo mundo. Fico realmente surpresa e percebo que... nossa, eu jamais nos imaginei dessa maneira. Minhas intenções são boas, apesar de toda a minha chatice eu preciso tanto te fazer feliz. Eu preciso tanto te ver sorrindo. E tenho medo que você não seja feliz comigo, é, é disso que eu tenho medo. Eu preciso ver você sorrindo por que isso simplesmente vai me fazer sorrir também. Eu acho que com os seus amigos você só acaba falando mais bobagens mas quero acreditar que comigo, você é mais feliz. Então eu me desculpo por toda a minha chatice, e quero mesmo ser agradavel para que você me aguente por mais muitos e muitos meses. Você me deixou completamente indecifrável, eu mal consigo entender os meus próprios sentimentos porque eu só consigo pensar em não me apaixonar completamente por você e viver com você para sempre. Eu fico entre esses dois. Ou eu me rendo a isso e confesso e fico ainda mais chata por estar tão apaixonada ou escondo mais um pouco e fico com o meu desejozinho de viver com você. Acho que o espaço que temos é bom, porque assim você não cansa tanto de mim. Apesar de nos vermos todos os dias. Calma aí. Todos os dias? Nós nos vemos todos os dias? É, nos vemos. Caramba, e você ainda me aguenta? A verdade é que eu ando tão feliz por ter você, que quero que você esteja tão feliz quanto eu.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

A fraqueza mora aqui?

Talvez seja um fato que, quando chegamos na adolescência e começamos a amadurecer, notamos que a grande parte dos nossos amigos não são para sempre, e que, a grande parte deles não dá muito importância para isso. Eu acho que vivo tentando conservar amizades e me segurar em todos esses amigos que carrego e percebo que não adianta muito, a maioria vai me decepcionar. Vai me fazer sentir sozinha. E é assim que eu vivo. Sozinha. Ou me sinto assim. Eu queria ligar para ele, porque sempre foi ele que me fez sentir melhor sobre isso e me fez rir, me fez sentir que eu não estava sozinha e o tempo está passando. Está correndo e eu me pergunto se ele ainda lembra de mim. Você sabe que eu sou assim, toda chata e cheia de insegurança, e tenho que ficar perguntando o tempo inteiro se você ainda estará comigo quando eu precisar. No fundo, eu sei, você estará lá se eu cair. Mas não sei porque preciso que fiquem me lembrando disso o tempo inteiro. Inferno! Não aguento mais essa insegurança que me consome, que me deixa tão fraca. Quando na verdade, nada disso é verdade. Nós não precisamos de muitos amigos para sermos fortes, precisamos? Só me diga que continua aqui, comigo, e que não vai me deixar cair. Diz para mim. Por que eu estou com saudades, estou morrendo de saudades de você. Queria tanto te contar minhas coisas e desabafar, você nem imagina... A questão é que, eu não posso me deixar abalar, e não posso deixar a insegurança, a fraqueza e o medo tomarem conta de mim, isso tem que ser uma fase, e eu quero que passe logo!