terça-feira, 7 de junho de 2011

Invísivel Aos Olhos

Depois de anos de vivencia e anos de evolução, ainda nos deparamos com antigas questões, esteriótipos e generalizações preconceituosas. Ainda nos julgamos, e não só julgamos aqueles que não conhecemos, como julgamos também nossos próprios parceiros. Por algum motivo nós ainda nos importamos com a opinião do vizinho e criamos uma personalidade pela maneira como nos vestimos. Ou vai me dizer que você não sabe, ou pensa que não sabe, sobre uma pessoa a partir da maneira como a tal se veste? Ou vai dizer que alguns dos seus amigos não se preocupam em andar somente com pessoas bonitas fisicamente e que perante a sua "tribo" se vestem bem?
Depois de fingir que realmente lutamos contra o preconceito racial e a liberdade sexual ainda existem outros milhares de pré-conceitos jogados pelas ruas de nossas cidades. Vai do garoto bombado ao magrelo tatuado. Da menina que anda de skate a que não sai do shopping. Não são só os burgueses, mas também os "favelados". Vai da Igreja até as escolas e casas alheias.
Nós, seres humanos, somos completamente diferentes e de uma maneira social, completamente iguais. É aquela antiga liçãozinha de que não se julga um livro pela capa e que não se faz para o próximo aquilo que não se quer para si mesmo. Levam-se anos para aprender, mas vale a pena continuar tentando. Cor, raça, religão, tatugem, piercings, rico, pobre, bem vestido ou não, não importa como as pessoas olham o seu corpo, a sua verdade está por dentro. E isso não se pode ser julgado.

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