quarta-feira, 19 de novembro de 2008

welcome to the jungle!

Na minha casa, o som da televisão é alto, a minha mãe grita quando fica nervosa e a minha irmã sempre deixa a sala-de-estar uma bagunça, assim como o meu irmão deixa uma bagunça na cozinha quando decide fazer algo para comer. Na sua casa, a sua mãe pode falar ainda mais baixo quando está nervosa, a sua irmã pode ser bilhões de vezes mais organizada que você, e na verdade, quem deixa a cozinha bagunçada é o seu pai. Cada um de nós tem uma vida. Pode ser que o carioca seja mais tranquilo, não leve as coisas tão a sério, enquanto o paulistano se estressa até com a porta do apartamento que não fechava porque o tapete estava atrapalhando. Eu sou diferente de você, que é diferente daquele fulano ali, que é diferente do João, que é diferente da Lucia... e assim vai indo. Eu vivo em um mundo amplo e abarrotado de gente. De culturas, manias, jeitos, histórias, habitos, totalmente diferentes. Eu tenho meu jeito e você tem o seu, e a vida vai passando desse jeito. A minha idéia pode não ser igual a sua, mas quem se importa? Bom, eu não. Mas o João, ou mesmo a Maria, não gostam do meu jeito de pensar e se sentem ofendidos com a minha opinião. Na minha cabeça tem cores vivas, na sua cabeça, as cores escuras vencem. Eu vivo numa total vida de sonhos, não gosto da realidade, mas tem gente nesse mundão que acha que sonhar é coisa de criança, e que viver a realidade é ser madura. Nem sempre, as nossos idéias são as mesmas, nem sempre os meus hábitos são os mesmo que os seus. Somos todos diferentes e ao mesmo tempo, todos iguais. E nessa completa desorganização, nesse abarrotar de idéias e opiniões nós temos o obrigação de respeitar o próximo, e nos respeitar também. Ali na avenida, a moça fútil anda de salto sem um nada na cabeça, o outro cara ali, atravessando a rua, ele faz medicina na USP, mas odeia política. E a moça fútil nem sabe mais quem é o nosso presidente. Na rua, você vê, e ouve, todas as coisas possíveis. Eu olho pela janela e vejo que cada dia mais as idéias se modificam e cresce uma nova geração nesse Brasil. Ou mesmo em qualquer outro canto dessa Terra. Então, desejo que essa tal nova geração seja melhor, seja mais consciente. Afinal, nós não moramos em uma floresta e eu ainda quero respeito pela minha opinião e pela opinião de todo o mundo. Cada um tem sua cabeça cheia de coisinhas, como uma mala cheia de roupas. Têm até aqueles que não têm nada nessa tal "mala", mesmo assim, ainda temos que nos respeitar! Ou moramos mesmo em uma floresta cheia de animais? Oh, juro que essa é uma pergunta difícil, porque às vezes, eu até acho que convivo com animais. Parem de se bater rapaziada, eu acho que vocês deveriam latir ao invés de resolver as coisas no tapa, não é?! A nova sociedade desse planeta não pode deixar que o respeiro vire uma coisa rara...

Eu acho que tenho escrito sobre assuntos diferentes agora, porque ando sem muita inspiração para os meus textos antigos. Ainda acho que eles são parecidos e todas essas coisas, espero que logo isso tudo mude e eu possa voltar a escrever os textos breguinhas do jeito que eu gosto! Apesar de que, eu também gosto de escrever sobre assuntos que me rodeiam no dia-a-dia. Whatever, nem eu sei mais o que esperar do que eu mesma escrevo!

Um comentário:

  1. Sua idéia de expor as diferenças e ainda caracterizá-las de acordo com a cultura, com a região foi demais.

    Você escreve muito bem sabia ! Como dizem por aí, "tô de queixo caído" =D
    Parabéns pelo texto !

    ResponderExcluir